Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta
atrasado para jantar na casa de alguns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu
no mapa antes de sair. Ele dirige o carro. Ela o orienta
e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem
certeza de que é à direita.
Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados,
ela deixa que ele decida.
Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com
dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado,
enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns
minutos mais tarde.
Mas ele ainda quer saber: Se você tinha tanta certeza de
que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir
um pouco mais.
E ela diz: Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado
a noite.
MORAL DA HISTÓRIA
=================
Essa pequena historia foi contada por uma empresária durante uma palestra
sobre simplicidade no mundo do trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para
demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:
Quero ser feliz ou ter razão? Pense nisso e seja feliz. Beijos
sábado, 7 de novembro de 2009
Vida...
Vivi e ainda vivo
"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas
insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas que nunca pensei que iriam me decepcionar, mas
também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger, já dei risada quando não
podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei, já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor
e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes, já chorei ouvindo música
e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um
sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder
alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi! E ainda Vivo! Não passo pela
vida... e você também não deveria passar. Viva! "Bom mesmo é ir a luta com
determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer
com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para
ser insignificante."
(Charles Chaplin)
"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas
insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas que nunca pensei que iriam me decepcionar, mas
também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger, já dei risada quando não
podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei, já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor
e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes, já chorei ouvindo música
e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um
sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder
alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi! E ainda Vivo! Não passo pela
vida... e você também não deveria passar. Viva! "Bom mesmo é ir a luta com
determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer
com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para
ser insignificante."
(Charles Chaplin)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Nunca é tarde para tornar-se consciente
Estou lendo um livro muito interessante sobre Auto Sabotagem...como faço para me sabotar baseada em princípios e valores familiares e de mim mesma.
Sim, eu me auto-saboto e ainda no primeiro capítulo já fui capaz de enumerar milhares de coisas que me faziam repetir inúmeras vezes o mesmo erro.
Agora tive uma crise de consciência e uma bolha da realidade surgiu.
Eu me condicionei à me preocupar demais com os outros. Acredito que qualquer preocupação é demais. A vida deve ser lidada de forma leve... Mas não faço isso.
Eu que vi as coisas desmoronando na minha frente tentei mil vezes ajudar. Mas, de nada adiantou e eu continuava repetindo o mesmo ciclo de ajudar os que não querem ser ajudados e me preocupar com eles deixando-me de lado. E eu? Enquanto a preocupação toma conta da minha mente, quem toma conta de mim?
Sim, a eterna incógnita. Ok, chega de me preocupar, afinal cegos serão cegos até q eles escolham enxergar e isso não depende de mim.
Quanto mais me preocupo com o outro mais esqueço de mim. Fato!
Por isso agora consciente fico feliz com isso e me esforço para não repetir os erros.
Afinal, ninguém vale a pena ser salvo quando você está se afundando!
E eu valho a pena ser salva por mim e muitas vezes de mim pois eu escolho AGORA amar-me mais e viver por mim. Escolho também não me auto-sabotar e ironicamente viver como criadora e responsável pela minha vida!
E você em que se auto-sabota? E você o que escolhe Agora?
Namastê!
O ato de enxergar
Tenho pensado muito sobre o ato de enxergar... Muitas pessoas vêem, mas poucas realmente enxergam. Engraçado como recebo milhares de e-mails que me conectam com meu Amor Interno, minha Preciosa Fonte de Vida Infinita, e reenvio para muitos e aqui com meus botões, eu julgo...Sim, julgo! Como eu queria que todos que recebessem meus e-mails se sentissem conectados consigo mesmos. Sei que não posso exigir isso, então me pergunto, o que faz duas pessoas receberem o mesmo e-mail e terem reações diferentes? Ok somos seres diferentes, mas podemos agir sempre dentro do Amor Universal e nos tornar cada vez mais receptivos à palavras de Paz, Bondade e Perdão. Cada pessoa se conecta com seu Divino de uma forma, mas eu faço questão de tentar fazer enxergar os que não realmente entendem. Muito fácil mandar e-mails sentimentais, e-mails de coração, e todo mundo os manda! O que eu posso fazer para realmente despertar o Amor dentro das pessoas? Como posso fazer o Mundo melhor...sim, eu estou fazendo isso comigo, fazendo dentro de mim, me esforçando e cuidando de mim. Claro que não 100%, mas será por isso que todo o Amor que envio não surte o efeito que eu quero? Tenho que estar 100% Amorosa comigo para ter o Poder do Amor? Percebo que ultimamente coisas simples me conectam com meu Amor. Simples demais até. O que as pessoas fazem quando estão sozinhas? Elas conseguem perceber quem são e do que são capazes em Prol do Amor, ou se enganam se fazendo de salvadoras do mundo e vítimas do mundo? Porque quando estão em grupo, elas esquecem de si, esquecem de quem são...Hoje ouvi na rua que o homem não vive sem a sociedade, eu acho que não. O homem não vive sem descobrir ele mesmo, ele sobrevive na sociedade como um robô repetitivo quando não sabe quem ele é e que a missão da vida dele, independente de crenças, é Amar, Amar com o coração puro, como uma criança. Pergunto, o que eu, simples mortal, posso fazer para despertar os demais?
Está ocorrendo uma revolução na Terra, ela ainda é tímida, mas vem crescendo...
Apesar de muitos ainda estarem inconscientes, a nova revolução trará uma sociedade do Amor, da Consciência de que Tudo é Amor...Eu mesma já recebi sinais e os recebo sempre...O que acontecerá com os não despertos? Os sobreviventes de uma Era de Caos?
Ainda é um mistério para mim, e espero realmente fazer parte Ativamente dessa nova Era. Aí, não haverão mais leis, pois a sociedade do Amor tem respeito como princípio, e viveremos livres e seremos aceitos todos e por todos, por sermos únicos. Sim, sim, parece utopia, mas eu creio realmente que não seja, pois para o Amor nada é impossível.
Partindo do ponto que esse Amor é Infinito e representa a Lei do Universo, então, O Universo conspira à nosso favor, à favor da consciência e de uma unidade no Amor.
Muitos mistérios existem na nossa vida...Coisas que não sabemos explicar...
Na minha o mistério é, porque fui escolhida para levar o Amor? E como aprendendo a me Amar posso ajudar aos outros se descobrirem sendo parte de uma mesma Energia Absoluta e Etérica? Preciso Amar mais minha Neutralidade e Aceitação para ajudar os outros? É muito ruim ver as injustiças e ver pessoas que não enxergam suas essências...É muito ruim sentir que a sociedade é assíncrona com minha essência...Pior é observar isso tudo e não poder realmente apoiar os cegos...
Apesar de ter me despedido dos cegos do Castelo, o que fazer realmente para ajudá-los?
Namastê!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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Amando Cada Dia
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Para se comunicar, primeiro você precisa aceitar a si mesmo como você é e que ser quem você é; é o suficiente.
Cada ser humano – cada pessoa viva- é muito valioso, um ser merecedor. Será valioso relembrar isso a si mesmo, particularmente nos momentos emocionais quando a informação a ser comunicada estiver colorida por suas necessidades pessoais. Relembre a si mesmo que a pessoa com quem está falando é valiosa, um ser humano merecedor – ainda que eles não estejam se comportando da maneira que você gostaria.
Como, em geral, as pessoas colocam coisas no caminho da comunicação, seria precioso tomar um tempo e fazer um esforço para criar um ambiente que permita algum nível de comunicação com outros.
- John-Roger
(De: Relacionamentos: Amor, casamento e espírito p 103-104).
Com base nesse texto começo minha reflexão dessa semana.
Existem pessoas que são como desafios na minha vida. Como se o convívio com elas não fosse obrigatório, mas necessário para que eu me torne alguém melhor do que sou. São pessoas que teoricamente deveriam de me deixar alerta sobre meus comportamentos e como agir. Mas isso nem sempre acontece. São pessoas que a minha linguagem, a minha comunicação não atinge, não toca e isso é no mínimo incomodo. Ainda não sei bem como agir, como me proteger do que elas emanam para mim. Ainda insisto no comportamento de não aceitar quem elas são e tentar ajudá-las à todo custo. Ainda me incomodam como agem e pensam. Como se a ingenuidade brotasse do meu âmago com a esperança de que um dia elas percebam quão destruidores são seus comportamentos, perante o mundo, mas principalmente perante elas mesmas. Muitas vezes, inúmeras vezes entro num turbilhão de energias, de ações, de desconhecimento justamente pelo convívio frequente que tenho com elas. E é angustiante. É como uma falta de ar eterna onde estou enclausurada presa dentro dos meus maiores males. Como se eu tentasse em vão me libertar dos meus próprios tentáculos. Nesse momento eu não consigo pensar em nada, não consigo ser ninguém. E cada dia, cada segundo que passa eu me perco de mim mesma. Ainda não sei se não estou forte e definida o suficiente para permanecer em mim ou se realmente a influência dessas pessoas me leva de mim. E o que fazer? Se afastar? Se trabalhar mais? Realmente ainda não sei, só percebo que minha busca pela minha essência apenas começou e se não quero me distrair pelos horrores externos, preciso mergulhar cada dia mais profundamente dentro de mim. Até, em fim, encontrar o equilíbrio, o amor, a força e a estabilidade suficientes para saber separar o outro de mim, o horror da verdade, o amor do medo.
sábado, 27 de junho de 2009
Michael Jackson
Michael Jackson
Por Marcela Costa
Ainda como tema dessa semana, vou falar sobre Michael Jackson. Sua morte prematura abalou muitos, inclusive eu que sou fã de suas músicas desde pequena. Não posso negar que ele era um artista sensacional: suas músicas animadas e seus passos inusitados impressionavam à todos. Lembro-me ainda do poster que tinha dele, era um caderno cheio de fotos, muito legal. Estava agora pouco pesquisando sobre letras dele, pois apesar de conhecer muitas de suas músicas, não sei as letras. Acho que as letras de uma música refletem muito, elas são a alma da música enquanto o corpo é o vocal e o instrumental. Hoje em dia existem poucas músicas com alma, mas esse tema é mérito para outro momento. Lembrei-me agora de que ele, juntamente com Lionel Riche fizeram uma música sensacional chamada We are the World e foi cantada por vários artistas de prol de alguma causa. Não sei bem qual. Mas, buscando a letra de Billie Jean, fui seguindo até encontrar uma música que me tocou profundamente. Já tinha a ouvido, mas peguei a letra de surpresa e é impressionante a sensibilidade existente nela. Estou emocionada. A música se chama Heal The World. E fala sobre a nossa divindade, sobre o nosso melhor. Acredito realmente que músicas como essa são uma chave importante para os lembrarmos de quem realmente somos, seres essencialmente divinos que passam por uma experiência humana. Lendo uma reportagem sobre trânsito,onde foi comprovado que a maioria das pessoas não são elas mesmas quando dirigem, me faz realmente refletir sobre quantos porcento da minha vida passa batida minha parte divina. Quantas vezes não esqueci de quem sou ou deixei o ego falar mais alto nos mais inúmeros casos. Bem, isso é só salutar no momento para se pensar. Para mvezim existem músicas que se conectam diretamente com minha essência e é incrível como toda vez que as ouço eu volto exatamente para esse lugar especial dentro de mim em que eu identifico minha amorosidade, a única coisa real. Essa música é um presente para mim e para todos. Aposto com Michael gostaria muito que fosse passada adiante, que fosse aplicada para que cada dia mais o mundo fosse curado, não pelos outros, mas por mim, a única autora da minha vida. Ele fez seu papel no mundo e apesar de todos os rumores, que já estão sendo desmentidos, ele era uma pessoa de Luz. Que finalmente descansou. Pois, não acredito que uma pessoa que não tenha consciência de si, da sua divindade seja capaz de escrever uma canção tão linda.
A letra com a tradução segue abaixo.
Boa semana!
Heal the World - Michael Jackson
Cure o Mundo
There's a place in your heart
Há um lugar em seu coração
And I know that it is love
E eu sei que é amor
And this place could be much
E esse lugar pode ser mais
Brighter than tomorrow
Iluminado que amanhã
And if you really try
E se você realmente tentar
You'll find there's no need to cry
Você descobrirá que não é necessário chorar
In this place you'll feel
Nesse local você sentirá
There's no hurt or sorrow
Que não há machucado ou ressentimento
There are ways to get there
Há meios de chegar lá
If you care enough for the living
Se você se importar o suficiente para viver
Make a little space
Faça de um pequeno lugar
Make a better place ...
Um lugar melhor
Heal the world
Cure o Mundo
Make it a better place
Faça-o um lugar melhor
For you and for me
Para você e para mim
And the entire human race
E para toda a raça humana
There are people dying
Existem pessoas morrendo
If you care enough for the living
Se você se importa o suficiente com os vivos
Make it a better place
Faça um lugar melhor
For you and for me
Para você e para mim
If you want to know why
Se você quer saber porque
There's love that cannot lie
O amor não pode mentir
Love is strong
Amor é forte
It only cares of joyful giving
E só se importa com o doar com alegria
If we try we shall see
Se nós tentarmos, conseguiremos ver
In this bliss we cannot feel
É uma bênção que não podemos sentir
Fear od dread
Medo ou pavor
We stop existing and start living
Nós paramos de existir e começamos à viver
Then it feels that always
Parece que sempre
Love's enough for us growing
O amor suficiente para nós está crescendo
So make a better world
Então, podemos fazer um mundo melhor
Make a better world ...
Fazer um mundo melhor
Heal the world
Curar o mundo
Make it a better place
Faça um mundo melhor
For you and for me
Para você e para mim
And the entire human race
E para inteira raça humana
There are people dying
Existem pessoas morrendo
If you care enough for the living
E se você se importa o suficiente com os vivos
Make a better place for you and for me
Faça um mundo melhor para você e para mim
And the dream we were conceived in
E o sonho que estamos concretizando
Will reveal a joyful face
Irá revelar uma face de alegria
And the world we once believed in
E o mundo no qual acreditamos
Will shine again in grace
Irá brilhar novamente em bençãos
Then why do we keep strangling life
Então porque nós continuamos a estrangulando a vida
Wound this earth, crucify its soul
Machucando a terra, crucificando a alma
Though it's plain to see
Apesar de ser simples de ver
This world is heavenly
Esse mundo é paradisíaco
Be god's glow
Seja o brilho de Deus
We could fly so high
Nós podemos voar tão alto
Let our spirits never die
Não deixe nossos espíritos morrerem
In my heart I feel you are all my brothers
No meu coração eu sinto que vocês são todos meus irmãos
Create a world with no fear
Criem um mundo sem medo
Together we cry happy tears
Juntos podemos chorar lágrimas de felicidade
See the nations turn their swords into plowshares
Ver nações transformando suas espadas em semeadores
We could really get there
Nos realmente podemos chegar lá
If you cared enough for the living
Se você realmente se importar com os vivos
Make a little space
Faça um pequeno lugar
To make a better place ...
Em um lugar melhor
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Ajuda
Nesse dia em que Michael Jackson morreu de forma trágica que chocou o mundo, de forma muito semelhante à Elvis Presley, Priscila Marie Presley escreveu sobre isso em seu blog.
Ela disse que ele sentia, uma vez que conversaram (eles foram casados por 2 anos), que iria morrer da mesma forma que o pai dela. E mencionou que passou muito tempo tentando ajudá-lo para que isso não acontecesse.
Lendo o texto tomei simpatia por Priscila. Incrível como damos nosso melhor para o outro, como tentamos por amor ou falta de consciência ajudá-los sem medida. Por muito tempo vivi essa vida. Tanto tempo que a pouca identidade que tinha se perdeu e meu propósito da vida não era eu mesma e sim ajudar alguém. Priscila divide isso comigo também. Tentamos com todas nossas forças ajudar alguém que nem sabemos que quer ajuda ou se pode ser ajudado por nós. Porque fazemos isso? Ainda me pergunto. E nos focando no outro acabamos por nos perder de nós mesmos. Será mesmo que devemos nos anular em prol do bem do Outro? Passar por situações que nada têm a ver conosco para simplesmente ajudar alguém. Uma ajuda sem medida, sem auto-análise é trazer outro problema. Priscila consegue ver Michael como um cara bom, ela já chegou nesse estágio, depois de 14 anos passados do término do casamento. Quanto tempo se leva para termos o perdão pelos nossos erros? Em quanto tempo irei me perdoar? E esquecer e pensar que fiz o melhor apesar de tudo. Hoje me questiono até onde vou para ajudar alguém. Até onde me perco, me diminuo, me rejeito. Pois parece uma coisa inversamente proporcional: Quanto mais me preocupo, mais me esqueço e quanto mais tento ajudar, mais preciso de ajuda. E mesmo que a situação dela e minha ainda estivessem em vigor, um dia haveria morte, seja da minha personalidade, seja da pessoa que precisa de ajuda e não sabe, seja do relacionamento. Eu escolhi matar o relacionamento. Mas ainda sim percebo como é desafiador matar anos de obstinação. E como é fácil me matar. Ainda me perco ao relacionar com certas pessoas e para isso preciso de um tempo. Um tempo só meu, em que eu possa rever toda minha essência e personalidade. Podendo assim, me reconhecer como divina e humana e percebendo meus limites não dar uma de Deus. E percebendo minha Luz podendo utilizá-la como guia onde há trevas no outro. Não posso mudar e ajudar o outro, posso sim, me aceitar e me mudar para que a situação do outro se torne pessoal para mim. E sobre isso, ainda estou descobrindo.
Ela disse que ele sentia, uma vez que conversaram (eles foram casados por 2 anos), que iria morrer da mesma forma que o pai dela. E mencionou que passou muito tempo tentando ajudá-lo para que isso não acontecesse.
Lendo o texto tomei simpatia por Priscila. Incrível como damos nosso melhor para o outro, como tentamos por amor ou falta de consciência ajudá-los sem medida. Por muito tempo vivi essa vida. Tanto tempo que a pouca identidade que tinha se perdeu e meu propósito da vida não era eu mesma e sim ajudar alguém. Priscila divide isso comigo também. Tentamos com todas nossas forças ajudar alguém que nem sabemos que quer ajuda ou se pode ser ajudado por nós. Porque fazemos isso? Ainda me pergunto. E nos focando no outro acabamos por nos perder de nós mesmos. Será mesmo que devemos nos anular em prol do bem do Outro? Passar por situações que nada têm a ver conosco para simplesmente ajudar alguém. Uma ajuda sem medida, sem auto-análise é trazer outro problema. Priscila consegue ver Michael como um cara bom, ela já chegou nesse estágio, depois de 14 anos passados do término do casamento. Quanto tempo se leva para termos o perdão pelos nossos erros? Em quanto tempo irei me perdoar? E esquecer e pensar que fiz o melhor apesar de tudo. Hoje me questiono até onde vou para ajudar alguém. Até onde me perco, me diminuo, me rejeito. Pois parece uma coisa inversamente proporcional: Quanto mais me preocupo, mais me esqueço e quanto mais tento ajudar, mais preciso de ajuda. E mesmo que a situação dela e minha ainda estivessem em vigor, um dia haveria morte, seja da minha personalidade, seja da pessoa que precisa de ajuda e não sabe, seja do relacionamento. Eu escolhi matar o relacionamento. Mas ainda sim percebo como é desafiador matar anos de obstinação. E como é fácil me matar. Ainda me perco ao relacionar com certas pessoas e para isso preciso de um tempo. Um tempo só meu, em que eu possa rever toda minha essência e personalidade. Podendo assim, me reconhecer como divina e humana e percebendo meus limites não dar uma de Deus. E percebendo minha Luz podendo utilizá-la como guia onde há trevas no outro. Não posso mudar e ajudar o outro, posso sim, me aceitar e me mudar para que a situação do outro se torne pessoal para mim. E sobre isso, ainda estou descobrindo.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
E ontem pensei: Porque temos que simplesmente por associá-lo à morte?
Bem, claro que não sabemos quando iremos morrer, mesmo quando temos doenças terminais, pode ser hoje, amanhã ou daqui à mto tempo. Mas acredito que não precisamos associar o Carpe Diem à Morte. Podemos associar o "seize the day" com o nosso poder de viver no agora e sempre escolher o que queremos viver/ser. O ponto chave da existência é viver o aqui e agora como algo eterno. E para mim, que não sei a tradução de seize the day, acredito que soa como semeie o dia, cultive-o. Com o q? Bem, você, leitor que escolhe como vai semear seu momento presente. Eu escolho semear o meu com Amor, Luz, Paz e muito Poder Pessoal. Não dado à ninguém a não seu eu mesma.
Não pensarei em arrependimentos ou em projetos que não cumpri quando viver no agora, nem no que está por vim. E sim, em o que posso fazer agora para viver bem comigo mesma, me amando mais e com a consciência mais elevada na Luz. Deixe os projetos futuros pra lá, pois quando se vive presente consigo mesmo, o aproveitamento do agora é de 100%, logo não há projetos para o futuro para uma pessoa que vê as oportunidades. Somente há a Clareza do Presente que traz a objetivação do que se tem que fazer.
Boa semana...
domingo, 21 de junho de 2009
Já?
Essa semana vi repetidamente um anúncio em carros que dizia: Você já abraçou seu filho hoje?
Bem, é um recado que sempre me chama atenção pelo significado do tal abraço: Encontro entre corações. E quantos abraços sinceros, sentidos não deixamos de dar? E quantos abraços não queremos receber? às vezes recebo palavras que soam como abraços para mim. Como se eu estivesse sendo acariciada pelas lindas palavras. Mas, hoje, é realmente raro poder abraçar alguém com o coração. Abraçar como dizer bom dia virou algo sistemático. Eu mesma me privo de abraçar de forma honesta certas pessoas por julgamentos. E não me lembro a última vez que abraçei minha mãe ou pai dessa forma. Lembro-me contudo, que faz pouco tempo que aprendi a não me sentir estranha ao abraçar alguém. Tenho muita sorte com isso, abraçei muito e fui abraçada por muitos. Então, pq é tão difícil abraçar os mais próximos? Lembro-me de uma amiga, que sempre que a visito e toco a campainha, espero ansiosamente para que ela abra a porta e me abraçe. Ela sempre me recepciona de braços abertos e muito animada. Algo dentro de mim adora isso...adora ser reconhecida como alguém que vale a pena ser abraçada. Num mundo onde o dia passa rápido ao nossos olhos, a raridade de se olhar para alguém, reparar nas pessoas se torna cada dia mais desafiador.
Porque parar? Porque olhar para os outros? Acredito que quando paramos para nos olhar, temos o céu à nossos pés. Podemos então reparar em tudoe todos. E realmente sorrir, dar uma saudação com significado. Tenho empregado isso na minha vida. Aos poucos vejo como a retribuição disso é desapegada e mágica. Porque não reparar no seres humanos? Percebendo que eles estão ali me torno uma pessoa mais ciente de mim e do meu papel no mundo. Portanto me questiono novamente: Você já abraçou seu filho/marido/mulher/mãe/pai/netos de forma significativa hoje? Não? E o que está esperando?
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