sábado, 26 de junho de 2010
Como agir quando estou em xeque-mate? por Caio Cesar Santos - caio@decidaserfeliz.com
Tenho conversado com muitas pessoas que dizem estar em situações críticas em suas vidas. Os temas são, em sua grande maioria, relacionados à carreira, desemprego, relacionamento amoroso, familiar, saúde e financeiro.
Não cabe julgar aqui qual situação é mais grave: para a pessoa que está enfrentando uma dificuldade financeira, que sofreu uma grande decepção amorosa ou até mesmo para aquela que está lutando por sua vida, o sofrimento, angústia e ansiedade consomem toda sua energia.
Este é um momento que requer muita sabedoria para decidir em direção seguir. Basicamente existem duas possibilidades:
Sentir-se vítima da situação e da pessoa envolvida;
Entender a mensagem, começar a assumir responsabilidade por ter se envolvido na situação, iniciando um profundo processo de mudança.
Como reflexo de nossa cultura e doutrinação, a atitude mais popular é sentir-se vítima da situação e da pessoa que fez isto com você. Elas precisam ser punidas, desmascaradas, humilhadas e até mesmo processadas pelo sofrimento que estão te infligindo. Obviamente existe um bom senso que deve respeitado e não estou falando de casos extremos contra as regras legais da sociedade na qual você decidiu viver.
Outra possibilidade é tentar entender a mensagem por detrás desta situação, aprender a lição, expandir a percepção e seguir rumo ao autoconhecimento e responsabilidade pessoal. As perguntas que refletem este caminho são: Por que eu atraí esta situação na minha vida? Por que me envolvi com esta pessoa? Quais eram minhas reais intenções? Por que estas coisas estão se repetindo na minha vida?
Estas são as perguntas que te ajudam a explorar sua consciência para descobrir as crenças que estão emitindo esta freqüência para o Universo. Uma analogia interessante é perceber que nossas crenças são como um projetor e a nossa experiência na vida é a tela onde tudo vira realidade.
Um fator crucial neste processo é conhecer a diferença entre aquilo em que você realmente acredita, que é refletido por suas experiências na vida (profissional, pessoal, família, saúde, autocrítica, habilidades etc.) e aquilo que você gostaria de acreditar!
Por exemplo, se eu falo que "relacionamentos são essenciais para que eu me sinta bem" e quando olho para minhas experiências na vida, percebo que sofro, desconfio e me sinto angustiado em meus relacionamentos, este é o alerta! O que eu falo é o que eu gostaria de acreditar. Uma ilusão!
Desde pequenos vamos colecionando nossas crenças baseadas no que vemos, ouvimos e sentimos de nossos pais, professores, amigos, TV, escola, religião, mídia etc. E estas crenças não estão em nosso intelecto, mas sim em nossas emoções, escondidas em nosso subconsciente. Quando vimos nossos pais discutindo, podemos ter adotado a crença emocional que relacionamentos são ruins. Quando queremos carinho de nossos pais e sentimos que eles não nos deram atenção, podemos ter adotado a crença que eu fui abandonado, não mereço carinho. Outras tantas crenças são adotadas com relação à auto-estima, confiança em nós mesmos, nos outros etc.
O mais interessante é que estas crenças sabotadoras ficam escondidas, transparentes. Como defesa para garantir nossa sobrevivência, nosso intelecto tenta suprimi-las com afirmações positivas: eu mereço, eu sou confiante, relacionamentos são ótimos, eu sou feliz etc.
Então, tocamos nossas vidas em frente e seguimos adiante até nos deparar com uma situação em nossa vida que retrata nossas reais crenças. Se você olhar as situações difíceis em sua vida como uma grande oportunidade e explorar suas crenças, você iniciará um maravilhoso e libertador processo de mudança para vivenciar novas experiências.
Li recentemente uma frase que resume tudo isso:
"Não podemos conseguir em nossa vida mais do que acreditamos,
no fundo do nosso coração, merecermos ter".
James R. Ball
No final de tudo, é você contra você mesmo!
Grande abraço e ótima semana!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário