O prof. Andrew Oitke, publicou o seu polêmico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral. Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard, introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.
"Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses."
Segundo o autor, a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema.
Os telejornais são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.
O problema central está na família e na escola. «Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate. Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas.
Com uma “alimentação intelectual” tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.”
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma:
"O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante. “Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.”
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
"O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto".
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
"Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxa ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabonitismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma "idade das trevas" ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental."
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Aceitar o fim :: Elisabeth Cavalcante ::
Resistir à mudança é uma atitude bastante comum nos seres humanos. Tendemos a querer permanecer numa zona de conforto, onde só experimentamos o que é conhecido, embora não necessariamente bom.
Aceitar que tudo na existência tem um tempo de duração, - não apenas a nossa vida -, é uma lição que precisamos aplicar, a cada minuto da jornada no planeta, se quisermos deixar de sofrer.
A metáfora da morte se repete em inúmeras situações de nosso cotidiano, no emprego que já não nos faz felizes, no relacionamento que já não preenche nossa necessidade de afeto, e muitas outras circunstâncias.
Entretanto, seguimos nos recusando a deixar ir o que já não nos serve, numa teimosia que tem suas raízes no medo do desconhecido. Por que insistimos tanto em olhar para os novos desafios como uma ameaça?
Talvez porque não nos consideremos capazes de dar conta do recado e enxergamos em cada situação inesperada uma armadilha que nos levará para o abismo.
Entregar-se confiantemente aos acontecimentos que fogem ao nosso controle, a respeito dos quais nada podemos fazer, é a maneira mais sábia de fluir com a corrente da vida, que sempre nos leva para a evolução e o crescimento interior, por mais que duvidemos disto.
Sem confiança, a aceitação é apenas um discurso vazio, que não encontra eco em nosso coração, mas apenas repete conceitos assimilados pela mente, que não se sustentam por muito tempo.
Enquanto nos mantivermos resistentes a toda forma de renovação em nossa vida, seguiremos como robôs, apenas repetindo velhos programas que já não se harmonizam com nosso presente, movidos pelo medo de deixar vir uma nova experiência.
"...Você deve estar pronto! É isso que eu chamo de meditação: você deve estar pronto. Quando algo se vai, você deve estar pronto! Deve deixar que vá. Não deve reclamar. Não deve fazer uma cena - quando alguma coisa foi embora, foi!
Você amou uma mulher, amou um homem e, então, chega o momento da despedida. Esse momento mostra o homem real. Se você reclama, reluta, tem má vontade, sente-se raivoso, violento, destrutivo, você não amou absolutamente essa pessoa. Se você a amou, a despedida será um belo fenômeno. Você se sentirá gratificado. Chegou a hora de partir e você pode dizer adeus de todo o coração - se você amou a pessoa se sentirá gratificado!
Mas você nunca amou - pensou sobre o amor, fez de tudo, menos amar. Agora chegou o momento da despedida e você não pode dar um belo adeus, porque agora você compreende que perdeu a oportunidade, que perdeu tempo - nunca amou, e o homem ou a mulher está partindo. Você sente raiva, torna-se violento, agressivo.
... Enquanto você estiver com alguém, ame, pois ninguém conhece o próximo passo, e o momento da despedida chega. Se você amar alguém realmente, a despedida será bela. Se você amou a vida, se despedirá dela de um modo bonito também. Sentirá gratidão.
... Houve misérias, mas houve bênçãos também. Houve sofrimento, mas houve felicidade também. E se você viveu as duas coisas, saberá que o sofrimento só existe para que você seja feliz. A noite existe para lhe dar um novo dia."
Osho - A Harmonia oculta.
Aceitar que tudo na existência tem um tempo de duração, - não apenas a nossa vida -, é uma lição que precisamos aplicar, a cada minuto da jornada no planeta, se quisermos deixar de sofrer.
A metáfora da morte se repete em inúmeras situações de nosso cotidiano, no emprego que já não nos faz felizes, no relacionamento que já não preenche nossa necessidade de afeto, e muitas outras circunstâncias.
Entretanto, seguimos nos recusando a deixar ir o que já não nos serve, numa teimosia que tem suas raízes no medo do desconhecido. Por que insistimos tanto em olhar para os novos desafios como uma ameaça?
Talvez porque não nos consideremos capazes de dar conta do recado e enxergamos em cada situação inesperada uma armadilha que nos levará para o abismo.
Entregar-se confiantemente aos acontecimentos que fogem ao nosso controle, a respeito dos quais nada podemos fazer, é a maneira mais sábia de fluir com a corrente da vida, que sempre nos leva para a evolução e o crescimento interior, por mais que duvidemos disto.
Sem confiança, a aceitação é apenas um discurso vazio, que não encontra eco em nosso coração, mas apenas repete conceitos assimilados pela mente, que não se sustentam por muito tempo.
Enquanto nos mantivermos resistentes a toda forma de renovação em nossa vida, seguiremos como robôs, apenas repetindo velhos programas que já não se harmonizam com nosso presente, movidos pelo medo de deixar vir uma nova experiência.
"...Você deve estar pronto! É isso que eu chamo de meditação: você deve estar pronto. Quando algo se vai, você deve estar pronto! Deve deixar que vá. Não deve reclamar. Não deve fazer uma cena - quando alguma coisa foi embora, foi!
Você amou uma mulher, amou um homem e, então, chega o momento da despedida. Esse momento mostra o homem real. Se você reclama, reluta, tem má vontade, sente-se raivoso, violento, destrutivo, você não amou absolutamente essa pessoa. Se você a amou, a despedida será um belo fenômeno. Você se sentirá gratificado. Chegou a hora de partir e você pode dizer adeus de todo o coração - se você amou a pessoa se sentirá gratificado!
Mas você nunca amou - pensou sobre o amor, fez de tudo, menos amar. Agora chegou o momento da despedida e você não pode dar um belo adeus, porque agora você compreende que perdeu a oportunidade, que perdeu tempo - nunca amou, e o homem ou a mulher está partindo. Você sente raiva, torna-se violento, agressivo.
... Enquanto você estiver com alguém, ame, pois ninguém conhece o próximo passo, e o momento da despedida chega. Se você amar alguém realmente, a despedida será bela. Se você amou a vida, se despedirá dela de um modo bonito também. Sentirá gratidão.
... Houve misérias, mas houve bênçãos também. Houve sofrimento, mas houve felicidade também. E se você viveu as duas coisas, saberá que o sofrimento só existe para que você seja feliz. A noite existe para lhe dar um novo dia."
Osho - A Harmonia oculta.
Por que aceitamos que alguém nos trate mal? :: Bel Cesar ::
Certa vez, disse a Lama Gangchen Rinpoche: "Desta vez quero olhar para a negatividade de frente. Não vou negá-la". Ele, então, me respondeu: "Olhar é bom, mas não a toque. É como quando você assiste ao noticiário na TV. Você vê a negatividade, mas não deixa que ela entre na sua casa. Você pode encarar a negatividade de frente, mas não deixe que ela entre na sua mente".
A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso. Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos. Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente.
Lama Gangchen Rinpoche nos alerta: "Não devemos seguir professores negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos". Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro "Assédio Moral" (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.
No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso. Marie France esclarece: "Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio". Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!
Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal? Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna.
Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela. Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro "Ngelso Autocura Tântrica III" (Ed Gaia): "a única mensagem que recebemos dos outros é: 'Não me incomode'. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias".
Para melhor responder à questão "por que aceitamos que alguém nos trate mal?", vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância - ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.
Marie France Hirigoyen esclarece: "Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir".
Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal: Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a 'culpa' toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente.
Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.
Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta: "O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor para enfatizar a nulidade da vítima". Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.
A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos "Me solta!", podemos nos dizer: "Eu te solto!". Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída. Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!
Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querer mais nos envolver em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.
Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche; "A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo"
A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso. Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos. Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente.
Lama Gangchen Rinpoche nos alerta: "Não devemos seguir professores negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos". Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro "Assédio Moral" (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.
No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso. Marie France esclarece: "Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio". Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!
Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal? Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna.
Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela. Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro "Ngelso Autocura Tântrica III" (Ed Gaia): "a única mensagem que recebemos dos outros é: 'Não me incomode'. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias".
Para melhor responder à questão "por que aceitamos que alguém nos trate mal?", vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância - ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.
Marie France Hirigoyen esclarece: "Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir".
Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal: Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a 'culpa' toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente.
Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.
Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta: "O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor para enfatizar a nulidade da vítima". Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.
A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos "Me solta!", podemos nos dizer: "Eu te solto!". Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída. Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!
Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querer mais nos envolver em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.
Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche; "A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo"
Caminhando de Volta por Maria Cristina - tinatanajura@terra.com.br
Sendo frutos do Amor e o tendo em nós, como essência, por que está ficando tão difícil amar, neste mundo de desencontros e de tanta tristeza? Corremos de um lado para o outro, numa carreira desenfreada atropelamos os outros, não sabendo nem quem são, falamos coisas que não sentimos, esquecemos o que importa, continuamos correndo... Para onde, por quê? Para não sentirmos a dor do vazio que está em nós, para nos esquecermos de nós mesmos e do grande amor que está a nos pedir que paremos... e o sintamos?
Vivemos a nos ocupar, todo o tempo. Mas que qualidade tem o que fazemos? Com que objetivo vivemos desta, ou de outra forma? Quais são os nossos objetivos -será que estão claros- e se estiverem, será que são reais?
Lutamos, fazemos grandes sacrifícios em nossas vidas, para conseguir realmente o quê?
Se pudesse me transformar numa fada, com uma varinha de condão sairia pelo mundo, unindo as pessoas que verdadeiramente se amam, para que se amando elas trouxessem mais alegria e felicidade reais para este nosso mundo tão triste, nos dias que correm. Pois só o verdadeiro amor ilumina os olhos e dá vigor e força às nossas ações! Concordando com isto, por que não aproveitamos todas as oportunidades que a vida nos oferecer, para amar? Os amigos, os filhos, os companheiros, o trabalho que fazemos -tudo que temos o privilégio de possuir- sim, mesmo as coisas materiais, ditas inanimadas se transformam quando tocadas de forma amorosa.
Por que será tão difícil sermos quem verdadeiramente somos? Centelhas divinas, amor puro procurando se expressar, cada um de sua forma particular? Talvez a dificuldade de vivermos, hoje em dia, esteja justamente aí - na tentativa complicada de esquecermos quem somos para vivermos sem o nutriente que nos vitaliza: o amor!
Por que precisamos viver a nutrir de energia os traumas sofridos tanto tempo atrás? Por que continuamos a vivenciar as mesmas dores, tão antigas? Vamos viver de agora em diante, procurando sempre lembrar que os desvios do caminho não devem nos afastar por muito tempo dele, ou demoraremos muito a chegar onde queremos: à felicidade, à paz, à harmonia, à beleza!
Se nos maltrataram tanto, se sofremos tanto, que tal esquecermos e perdoarmos? Foram obstáculos, mas não devem ser barreiras instransponíveis que nos impeçam de chegar onde ansiamos e merecemos estar...
Amar, expressar este amor, de todas as formas possíveis, em todos os locais, de manhã, de tarde e à noite. Utopia? Não, acreditem, é a saída, é a forma de se viver para ser feliz! Acima de termos razão sempre, vamos falar com o coração?
Vamos apertar a mão do outro com calor, olhar nos olhos de quem se aproxima, trocando alguma coisa que contenha a verdade? Vamos perdoar quem erra, lembrando-nos que todos nos equivocamos, de vez em quando?
Vamos acordar com o coração vibrando amor e vamos nos deitar relembrando os momentos felizes que vivenciamos, nos doando...
Falar para dizer alguma coisa, não apenas para passar o tempo... Olhar em volta para apreciar a beleza de cada pequeno detalhe que nos rodeia. Fazer de cada encontro uma possibilidade de união, de compreensão, de contato com outro coração.
Acendendo a luz que somos, iluminaremos em nossa volta e estaremos passando a cada instante, para frente, uma tocha olímpica de amor que pode ir, silenciosa, mas alegremente, modificando este nosso mundo que teima em ser tão triste, quando poderia estar sempre em festa, colorido e amoroso.
O Amor é o Caminho, o Mestre, a Cura e o objetivo de nossas vidas. Foquemos esta meta e vamos em frente! O momento é propício às grandes transformações - está escrito pelos planetas, alinhados como estão. VAMOS ACORDAR E, FINALMENTE, VAMOS AMAR. A tudo e todos. Onde estivermos. Na realidade, o caminho não é de ida, mas de volta ao centro de cada um de nós, onde reina soberano o Amor que somos. Através do outro, retornaremos a nós mesmos, ao Amor que nos criou e a tudo, pois somos todos Um.
Sobre o Despertar do Coração por Daniele Alvim - contato@danielealvim.com.br
Ascensão ou Iluminação ou Despertar da Consciência ou Iniciação ou Abertura do Coração. Este é o tema da pauta agora. E a escolha é sua. Mas, para mim, não querer fazer parte desta Onda de Luz pelo qual o planeta está passando me soa tão "fora de moda"... Entretanto, cada um tem um gosto; obviamente, que temos o livre arbítrio. Cada qual tem o seu momento. Acredito que o de milhões de pessoas no mundo o momento é o agora. O que falta para ter a coragem de dar o salto evolutivo para dentro do coração? De deixar a raiva, a mágoa, o sentimento de vingança, o orgulho, a vaidade, a soberba, a ganância, o poder, o egoísmo e tudo o que mina a abertura do coração de lado e mergulhar de cabeça na Luz? No amor divino? Será que seria a sensação de impotência face à responsabilidade que se adquire quando nos transformamos em um mestre consciente de Luz e assumir, dentre outras, a de se tornar um alvo fácil das forças do ego que ainda existem dentro de nós assim como do lado de fora?
Sabemos que isto não é tarefa fácil, uma vez que existem estes condicionamentos do ego que são cultivados ao longo de toda uma vida. Mas também sei que apenas a intenção positiva de acessar a compaixão do coração é a semente que, se regada adequadamente com a água da boa vontade, dia após dia, pode deixar florescer o amor.
Por que será que a maioria da humanidade sofre com sentimentos de solidão e falta de amor? Porque deixa que esses sentimentos negativos do ego tomem conta do ser e arraigar. Como encontro pessoas cheias de ódio no coração que se deixam abater por situações tão banais e contornáveis com a boa vontade do coração. Verdadeiros embates do ego que nos deixam esgotados emocionalmente, enredados em histórias tristes e enfadonhas, que nos tiram a tranqüilidade e a felicidade. Contudo, eu lhes digo: O verdadeiro Poder vem do Coração.
Lembremos o arquétipo relativo à carta 11 do Tarot, denominado de A Força. Uma mulher representando o poder feminino do coração, o Amor e a Luz sendo por ela expressos através da imagem do leão, o representante simbólico do ego, sendo por ela afagado, numa atitude de total submissão. Isto é, o poder do ego totalmente rendido e integrado ao poder do coração. O ego iluminado e colocado a serviço da alma (anima).
Quem gosta de admitir que de vez em quando possui um sentimento de inveja? O de querer se sentir superior ao outro? Entendemos que simplesmente senti-lo e deixá-lo passar é ainda muito melhor do que o ato de querer o mal de alguém alimentado pela inveja. E penso que este estado do ser pode corroer a alma e tornar o sujeito um desalmado. Todos nós possuímos a essência divina que nos torna co-criadores do universo em que vivemos. Cada um de nós tem um corpo, uma alma e um espírito que são únicos. E não há dúvida de que focar no ser que somos é a chave para identificar o espírito divino em nós. Geralmente, o que comumente acontece é que muitos de nós se espelha no outro para construir o nosso próprio ser. Isso é algo natural se não for imbuído da inveja destrutiva, isto é, se mirar em alguém que consideramos um exemplo de sabedoria, sobriedade, espiritualidade, amor, de beleza, dentre outras características; não é errado quando isto serve para que entremos em contato com a nossa própria individualidade através de certas pessoas que já conseguiram desenvolver dentro de si determinadas qualidades. Mas quando se tem, além disso, uma intenção negativa, isto, a longo prazo, só vai trazer um sentimento: A Infelicidade. Isto é garantido. Alimentada pela falta de amor-próprio e a sensação de um falso poder que dá a impressão de estarmos emaranhados em um labirinto, solitários e sem saída.
Já falei anteriormente que Luz é Amor e essa Luz nasce da abertura do chacra do coração. O coração é o mediador entre a alma e o ego. O ego é ligado à nossa personalidade, que é formada pelas nossas relações exteriores, isto é, nossa educação e relacionamento com o mundo exterior. A alma é a nossa essência, já nasce conosco é a nossa contraparte divina que é formada pelas nossas aspirações superiores, a vontade no sentido de crescer como ser humano, tanto no sentido material quanto no espiritual, complementando-se um ao outro.
O universo está sendo transformado e, agora, exige a contribuição consciente de todos nós. E se sentimos que morremos em vida e que o mundo à nossa volta também parece morto, eu entendo que então é o momento que deve ser reconstruído (tendo em vista que a morte é apenas um estágio de transição para um outro nível vibracional).
Agora faço minhas as palavras de São Francisco de Assis, uma oração que é uma ferramenta para o real acesso ao amor que brota genuinamente do coração, o que nos torna co-criadores no nossa própria vida e à vida que nos rodeia. Recomendaria que pudéssemos entrar em contato com estas palavras diariamente, somente através de uma leitura.
"Senhor, fazei-me o instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna..."
Por Daniele Alvim (Prem Deva Buddhi)
A história de um ex-monge por Márcio Lupion - marcio@kallipolis.org
Hoje começa uma história, uma novela verídica, a trajetória de um ex-monge.
Um ex-monge que em cada segundo, em cada momento de vida percebeu a presença de uma verdade que vai além do nosso cotidiano. Mas isso aconteceu aos poucos, ocorre com todas as pessoas que estão à nossa volta. Estou aqui pra deixar um depoimento pra que vocês percebam. Pra que vocês percebam que estão mergulhados num cenário, como se fosse uma viagem, mas esse cenário é passageiro e, para entender tudo isso, aqui vai uma história.
Quando eu tinha 22 para 23 anos fui ver um filme do Franco Zeffirelli que contava a história de São Francisco de Assis. E lá pelas tantas, durante o filme, o personagem, o São Francisco, olha literalmente pra audiência e fala assim: se a vida em que vocês vivem é cheia de desamor, onde cada pessoa junto à vida do outro é praticamente um fantasma e ninguém percebe ninguém, nesse universo absoluto de descaso de um para com o outro, pra mim essa vida não interessa.
O que interessa é tentar voltar a ver o mundo como os animais o vêem, como os seres sem posse o vêem. Porque parece que a posse nos possui. Parece que a gente não é dono do nosso carro, mas o nosso carro é o nosso dono.
O nosso trabalho é nosso dono. O nosso nome é dono da gente, das nossas vontades.
Naquele momento, a sensação de um pré-adulto em relação àquela reflexão foi algo que produziu uma profunda angústia e um intenso sentimento de que a vida e todas as pessoas que estão vivendo à nossa volta são um sonho. Um sonho.. não vou dizer que se trate de um pesadelo, porque as pessoas ainda têm momentos de felicidade, mas é um sonho sem significado, sem sentido.
O Márcio, um surfista que até então não tinha nenhuma responsabilidade além de viver o seu tempo, andar de skate, brincar e usufruir da juventude, voltou duas vezes seguidas ao cinema pra tentar entender o que estava acontecendo... O tempo parou e ele voltou pelo terceiro dia no cinema e sentou pra finalmente entender o que estava acontecendo com ele, além do que se passava no filme. Na terceira vez, já não havia reflexão nenhuma para ser feita.
Foi quando aconteceu um impacto, um choro compulsivo. Aquele dia, ao sair do cinema, percebeu em volta de todas as pessoas uma espécie de fumaça azul luminosa, líquida. Essa fumaça envolvia também todos os animais, da menor formiga até o cachorrinho da esquina. E sob o impacto daquele transe espontâneo, daquela situação desconhecida, ele sentou na calçada e ficou observando... e, lá longe, percebeu uma luminosidade daquelas de filme de ficção científica. Viu se aproximando um homem, um carroceiro muito sujo, com uma pobre carroça e dois cachorrinhos em cima dela, amarrados com fio de eletricidade.
No entanto, esse homem tinha uma qualidade que os outros não possuíam: uma luminosidade que a maioria estava muito longe de expressar, era uma luz amarela, brilhante, dourada, absolutamente transparente e a refulgência dessa luz chegava à altura dos prédios de dez andares. Era uma lâmpada viva. Dos olhos brotava luz e de cada poro brotava pureza. E, como se ele tivesse reconhecido que aquele jovem estava percebendo, olhando-o fixamente, caminhou na direção dele. Sorriu, e naquele instante o jovem teve a certeza de que ele pegara tudo o que estava no bolso, o dinheiro que juntara durante o dia, um dinheiro sujo e suado... tudo o que talvez fosse o alimento pra outras pessoas, ou o sustento dele para aquela noite ou para o dia seguinte.
Olhou pro jovem sentado no chão, perguntou se ele precisava de alguma coisa, estendeu a mão e ofereceu-lhe aquele dinheiro. Na hora em que ele fez isso, a luz daquele homem praticamente dobrou de intensidade e o jovem, que já não conseguia mais chorar, chorou pela última vez naquele dia. Ele agradeceu, o homem sorriu. Como se fosse sonho, deu pra perceber os animais sorrindo também e o homem subiu a rua e desapareceu na rua ao lado. Mas ainda assim dava pra ver de longe aquela luz, que acompanhava o homem sob o peso daquela carroça.
O mais impressionante foi que, a partir daquele dia, a presença de algo divino nunca mais saiu do olhar desse rapaz, e trinta anos depois, criou-se a necessidade de compartilhar isso com vocês, porque provavelmente a gente convive com seres dessa intensidade, dessa qualidade o tempo todo e não percebe.
Eu gostaria de caminhar algum tempo com vocês nesse espaço que nos foi gentilmente cedido pelo STUM para que vocês possam visitá-lo de tempos em tempos, quando assim o desejarem, e acompanhar o desenrolar dessa história. A história de um ser humano como vocês, com as mesmas dúvidas e questionamentos, e que por algum motivo encontrou uma porta. E gostaria de levar vocês por esse portal.
Sejam bem-vindos. É com muita gratidão, em nome de toda experiência divina que vai envolver o nosso conviver, que eu me despeço e espero encontrá-los na semana que vem.
Com afeto
Um ex-monge que em cada segundo, em cada momento de vida percebeu a presença de uma verdade que vai além do nosso cotidiano. Mas isso aconteceu aos poucos, ocorre com todas as pessoas que estão à nossa volta. Estou aqui pra deixar um depoimento pra que vocês percebam. Pra que vocês percebam que estão mergulhados num cenário, como se fosse uma viagem, mas esse cenário é passageiro e, para entender tudo isso, aqui vai uma história.
Quando eu tinha 22 para 23 anos fui ver um filme do Franco Zeffirelli que contava a história de São Francisco de Assis. E lá pelas tantas, durante o filme, o personagem, o São Francisco, olha literalmente pra audiência e fala assim: se a vida em que vocês vivem é cheia de desamor, onde cada pessoa junto à vida do outro é praticamente um fantasma e ninguém percebe ninguém, nesse universo absoluto de descaso de um para com o outro, pra mim essa vida não interessa.
O que interessa é tentar voltar a ver o mundo como os animais o vêem, como os seres sem posse o vêem. Porque parece que a posse nos possui. Parece que a gente não é dono do nosso carro, mas o nosso carro é o nosso dono.
O nosso trabalho é nosso dono. O nosso nome é dono da gente, das nossas vontades.
Naquele momento, a sensação de um pré-adulto em relação àquela reflexão foi algo que produziu uma profunda angústia e um intenso sentimento de que a vida e todas as pessoas que estão vivendo à nossa volta são um sonho. Um sonho.. não vou dizer que se trate de um pesadelo, porque as pessoas ainda têm momentos de felicidade, mas é um sonho sem significado, sem sentido.
O Márcio, um surfista que até então não tinha nenhuma responsabilidade além de viver o seu tempo, andar de skate, brincar e usufruir da juventude, voltou duas vezes seguidas ao cinema pra tentar entender o que estava acontecendo... O tempo parou e ele voltou pelo terceiro dia no cinema e sentou pra finalmente entender o que estava acontecendo com ele, além do que se passava no filme. Na terceira vez, já não havia reflexão nenhuma para ser feita.
Foi quando aconteceu um impacto, um choro compulsivo. Aquele dia, ao sair do cinema, percebeu em volta de todas as pessoas uma espécie de fumaça azul luminosa, líquida. Essa fumaça envolvia também todos os animais, da menor formiga até o cachorrinho da esquina. E sob o impacto daquele transe espontâneo, daquela situação desconhecida, ele sentou na calçada e ficou observando... e, lá longe, percebeu uma luminosidade daquelas de filme de ficção científica. Viu se aproximando um homem, um carroceiro muito sujo, com uma pobre carroça e dois cachorrinhos em cima dela, amarrados com fio de eletricidade.
No entanto, esse homem tinha uma qualidade que os outros não possuíam: uma luminosidade que a maioria estava muito longe de expressar, era uma luz amarela, brilhante, dourada, absolutamente transparente e a refulgência dessa luz chegava à altura dos prédios de dez andares. Era uma lâmpada viva. Dos olhos brotava luz e de cada poro brotava pureza. E, como se ele tivesse reconhecido que aquele jovem estava percebendo, olhando-o fixamente, caminhou na direção dele. Sorriu, e naquele instante o jovem teve a certeza de que ele pegara tudo o que estava no bolso, o dinheiro que juntara durante o dia, um dinheiro sujo e suado... tudo o que talvez fosse o alimento pra outras pessoas, ou o sustento dele para aquela noite ou para o dia seguinte.
Olhou pro jovem sentado no chão, perguntou se ele precisava de alguma coisa, estendeu a mão e ofereceu-lhe aquele dinheiro. Na hora em que ele fez isso, a luz daquele homem praticamente dobrou de intensidade e o jovem, que já não conseguia mais chorar, chorou pela última vez naquele dia. Ele agradeceu, o homem sorriu. Como se fosse sonho, deu pra perceber os animais sorrindo também e o homem subiu a rua e desapareceu na rua ao lado. Mas ainda assim dava pra ver de longe aquela luz, que acompanhava o homem sob o peso daquela carroça.
O mais impressionante foi que, a partir daquele dia, a presença de algo divino nunca mais saiu do olhar desse rapaz, e trinta anos depois, criou-se a necessidade de compartilhar isso com vocês, porque provavelmente a gente convive com seres dessa intensidade, dessa qualidade o tempo todo e não percebe.
Eu gostaria de caminhar algum tempo com vocês nesse espaço que nos foi gentilmente cedido pelo STUM para que vocês possam visitá-lo de tempos em tempos, quando assim o desejarem, e acompanhar o desenrolar dessa história. A história de um ser humano como vocês, com as mesmas dúvidas e questionamentos, e que por algum motivo encontrou uma porta. E gostaria de levar vocês por esse portal.
Sejam bem-vindos. É com muita gratidão, em nome de toda experiência divina que vai envolver o nosso conviver, que eu me despeço e espero encontrá-los na semana que vem.
Com afeto
domingo, 22 de agosto de 2010
A experiência do vazio :: Elisabeth Cavalcante ::
Para a maioria dos seres humanos, o sentimento de vazio é sentido como extremamente negativo. Mas, sob a ótica espiritual, o vazio consiste na ausência completa de pensamentos, o momento em que o turbilhão da mente cessa e podemos, enfim, entrar numa dimensão do ser que só pode existir no silêncio.
Quando ainda dominados pela mente e o ego, o ser humano foge do silêncio, buscando ocupar todos os momentos de seu dia com a maior quantidade possível de atividade e barulho.
Aqueles que ainda não despertaram para a verdade, encaram o silêncio como amedrontador, como se ao entrarem em contato com seu mundo interior, pudessem descobrir ali, pensamentos e emoções que gostariam de evitar.
Mas a harmonia e a paz com que tanto sonhamos, somente podem surgir a partir deste mergulho no silêncio, que nos permitirá obter uma visão real acerca de quem somos, e de onde se originam as crenças que cultivamos acerca de nós mesmos.
Sem esta consciência, seguimos buscando ocupar nossa atenção com falsos valores e necessidades ilusórias, que nos são vendidas pelo mundo exterior, como geradores de felicidade.
Ter a coragem de adentrar no silêncio e perceber o que ele revela é uma experiência transformadora. Para tanto, basta que nos entreguemos de modo confiante, pois somente esta entrega permitirá que o divino que habita em nós se expresse em toda a sua plenitude.
"O bambu é muito amado pelos poetas Zen, por sua enorme qualidade de ser oco.
A partir deste oco do bambu, uma flauta pode ser feita. O bambu não vai cantar, mas pode permitir que qualquer música passe por ele.
Na meditação, você tem que se tornar oco, como um bambu, de modo que o Todo, a própria existência, possa cantar a sua música através de você. Você se torna apenas uma parte, dançando, porque os ventos do Todo estão passando por você. A energia do Todo tomou posse de você. Você está possuído, você não existe mais, o Todo é.
Neste momento, como o silêncio penetra em você, você pode entender o significado dele - porque ele é o mesmo silêncio vivenciado pelo Buda Gautama. É o mesmo silêncio de Chuang Tzu ou Bodhidharma, Nansen ...
O sabor do silêncio é o mesmo. Os tempos mudam, o mundo vai mudando, mas a experiência do silêncio, a alegria dela, permanece a mesma. Essa é a única coisa com a qual você pode contar, a única coisa que nunca morre. É a única coisa que você pode chamar de seu próprio ser."
OSHO - Zen: The Diamond Thunderbolt
Quando ainda dominados pela mente e o ego, o ser humano foge do silêncio, buscando ocupar todos os momentos de seu dia com a maior quantidade possível de atividade e barulho.
Aqueles que ainda não despertaram para a verdade, encaram o silêncio como amedrontador, como se ao entrarem em contato com seu mundo interior, pudessem descobrir ali, pensamentos e emoções que gostariam de evitar.
Mas a harmonia e a paz com que tanto sonhamos, somente podem surgir a partir deste mergulho no silêncio, que nos permitirá obter uma visão real acerca de quem somos, e de onde se originam as crenças que cultivamos acerca de nós mesmos.
Sem esta consciência, seguimos buscando ocupar nossa atenção com falsos valores e necessidades ilusórias, que nos são vendidas pelo mundo exterior, como geradores de felicidade.
Ter a coragem de adentrar no silêncio e perceber o que ele revela é uma experiência transformadora. Para tanto, basta que nos entreguemos de modo confiante, pois somente esta entrega permitirá que o divino que habita em nós se expresse em toda a sua plenitude.
"O bambu é muito amado pelos poetas Zen, por sua enorme qualidade de ser oco.
A partir deste oco do bambu, uma flauta pode ser feita. O bambu não vai cantar, mas pode permitir que qualquer música passe por ele.
Na meditação, você tem que se tornar oco, como um bambu, de modo que o Todo, a própria existência, possa cantar a sua música através de você. Você se torna apenas uma parte, dançando, porque os ventos do Todo estão passando por você. A energia do Todo tomou posse de você. Você está possuído, você não existe mais, o Todo é.
Neste momento, como o silêncio penetra em você, você pode entender o significado dele - porque ele é o mesmo silêncio vivenciado pelo Buda Gautama. É o mesmo silêncio de Chuang Tzu ou Bodhidharma, Nansen ...
O sabor do silêncio é o mesmo. Os tempos mudam, o mundo vai mudando, mas a experiência do silêncio, a alegria dela, permanece a mesma. Essa é a única coisa com a qual você pode contar, a única coisa que nunca morre. É a única coisa que você pode chamar de seu próprio ser."
OSHO - Zen: The Diamond Thunderbolt
O Coração :: WebMaster ::
Os pensamentos de cada indivíduo, suas atitudes e emoções emitem campos energéticos coerentes com a atitude ou emoção vivida.
Esses campos emitidos ou "ambientes de campo individual" não somente afetam o indivíduo, sua saúde e perspectiva de vida, mas também têm influência em suas relações interpessoais e em seus espaços no ambiente circunstante.
Desta feita, é razoável perguntar-se:
Podemos mudar nossas emissões de campo individuais e, portanto, influenciar nas sociais, incluindo os espaços planetários? E, mais ainda, criar aquelas condições e ambientes que escolhemos para viver?
Sim. Podemos mudar nossa emissão de campo individual e por este meio influir em tudo o que nos rodeia, meio-ambiente, outras pessoas, etc. Tudo isto pelo uso de algumas ferramentas orientadas para o coração.
Esses são alguns exemplos de ferramentas que podemos utilizar:
- Respire lenta e profundamente, evocando uma atitude de neutralidade e uma emoção positiva, criando um sentimento de Paz. Várias vezes ao dia, por dois minutos.
- Expresse verdadeiro amor, cuidado e apreço cada vez que possa, todos os dias de sua vida.
- Restabeleça o tom pessoal, cuidando de suas relações interpessoais.
- Prepare seu campo pessoal para o Meio-Ambiente, emitindo "vibrações de campo individual" amorosas.
- Prepare-se criando emissões de campo positivas de manhã antes de ir trabalhar ou ir a uma reunião.
No novo campo da medicina, chamado de neurocardiologia, os cientistas têm descoberto que o coração possui seu próprio sistema nervoso intrínseco, com uma rede de mais de 40000 neurônios relacionados entre si formando o que se tem chamado de "cérebro cardíaco". É enorme a sofisticação deste cérebro e se tem comprovado que provê ao coração a capacidade de sentir independentemente, portanto, a capacidade de processar (aprendizado), armazenar informação (memória), e tomar decisões. Em essência, o coração aparece agora à luz da ciência como um verdadeiro sistema inteligente.
As investigações também têm demonstrado que não se trata somente de uma bomba para impulsionar o sangue, ou de um pequeno cérebro, além disso, é uma glândula que, entre outras substâncias, produz a "OXITOCINA" -conhecida como o hormônio do amor-, e se tem ainda comprovado como, aos 22 dias de vida embrionária, já existe um pequeno tubo pulsando ao qual chegam células provenientes do timo, que logo se especializam e formam as aurículas.
Apenas agora se está começando a entender os efeitos dos campos eletromagnéticos produzidos pelo coração, há evidências de que a informação contida no poderoso campo gerado por este, pode jogar um papel vital na sincronização das funções do corpo todo e, inclusive, pode afetar também a quem nos rodeia. A investigação também indica que o coração é a peça chave do sistema emocional. Os cientistas agora compreendem que o coração não somente responde à emoção, sendo que os sinais produzidos pela atividade rítmica jogam uma parte crucial no processo de determinar a qualidade de nossa experiência emocional minuto a minuto.
Os sinais cardíacos têm ademais um impacto profundo nas funções cognitivas e perceptivas, graças à ampla rede de comunicação com o cérebro.
Finalmente, rigorosos estudos eletrofisiológicos, realizados pelo Instituto de Matemática do Coração, indicam que o coração exerce também um papel fundamental no processo intuitivo.
Recebido de Sil Partucci silpartucci@hotmail.com
MARIA ARBOLEDA
Dra. em Medicina y Cirurgia. Médica Sintergética. Homeopata. Terapeuta floral. Criadora do sistema T.E.O. de terapia. Canalizadora dos Códigos Diamante para a liberação dos Reinos da Natureza.
Quando tocamos nossos limites :: Bel Cesar ::
Na maior parte do tempo, estamos mais conscientes de como os outros nos tratam do que de como nós mesmos nos tratamos. Isso ocorre porque estamos pouco familiarizados com a possibilidade de sentir nossos próprios sentimentos sem nos sobrecarregarmos com os ditames dos pensamentos rígidos advindos da autocrítica.
Quem não foi bombardeado com frases acusatórias de como deveríamos ser e o que deveríamos fazer para nos tornarmos pessoas mais felizes? Quando nos sentimos encurralados por situações que nos oprimem e revelam que ainda não somos bons o suficiente para lidar com as exigências da vida, estas frases voltam à nossa mente fazendo com que a auto-observação transforme-se numa obrigação, numa ordem. Tal imposição nos leva a uma sensação ainda maior de ineficiência e inadequação. Pois, ao mesmo tempo em que nos propomos a sentir nossos sentimentos (com a esperança de que assim poderíamos achar os defeitos que nos levaram a sofrer), nos desestabilizamos com as expectativas exageradas a respeito de nós mesmos de como deveríamos nos comportar para não sofrer deste jeito.
No entanto, ter consciência de nossos limites não quer dizer reconhecermos que somos seres limitados. Mas, simplesmente que podemos respeitar o estado em que nos encontramos e buscar novos recursos para avançarmos novamente. Muitas vezes, quando tocamos nossos limites, ao mesmo tempo em que sentimos vontade de avançar, sentimos o medo da falta de recursos para fazê-lo. Nestes momentos, tanto recuar como seguir em frente serão atitudes desestabilizantes. Então, é melhor admitir que ambos lados estão presentes e aguardar mais um pouco antes de desistir ou arriscar-se precocemente. Precisamos nos poupar, recuperar nossa força vital e psíquica. Afinal, se não reconhecermos nossos limites inevitavelmente cairemos na exaustão.
Este tempo de cura envolve um processo de relaxamento e entrega, que nos leva a recebermos a força que necessitamos. Enquanto estávamos demasiadamente presos às nossas percepções, não nos dávamos conta do quanto estávamos fechados para receber ajuda. Na expectativa de sermos pessoas eficientes e autônomas, muitas vezes nos cegamos em relação aos outros. Ou seja, não é bom confundirmos responsabilidade pessoal com a presunção de que podemos comandar tudo sozinhos!
Em nossa cultura capitalista, não há espaço para desenvolvermos a gentileza de sermos honestos em reconhecermos nossos reais limites. Devemos sempre fazer mais. Até mesmo quando nos propomos a descansar, lançamo-nos em atividades que nos exigem mais esforço e concentração. Reconhecer nossos limites é cultivar respeito por nós mesmos.
Aliás, quando somos honestos com os nossos próprios limites, estamos sendo honestos também com os outros. Ser verdadeiro consigo mesmo é a base para sermos verdadeiros com os outros.
É simples e claro: não podemos dar mais do que somos capazes em todas as áreas de nossa vida, sejam elas de ordem afetiva, profissional ou financeira. Mas, em geral, evitamos encarar nossas limitações presentes para não sentirmos o risco da exclusão.
Curiosamente, é ao agir enganosamente (como se pudéssemos, quando na realidade não somos capazes), que corremos o risco real de sermos excluídos. Pois, uma vez que nossa incapacidade for revelada, seremos inevitavelmente vistos em nossas falhas. Mas, o medo de ser excluído ainda é maior do que a capacidade de revelar nossas vulnerabilidades.
Então, este é o ponto a ser encarado: a sensação de insuficiência nos remete à ameaça de sermos excluídos!
Aprendemos a ler este risco ainda quando éramos crianças bem pequenas. Sob a pressão de atender as exigências de sermos uma criança perfeita para não decepcionarmos os nossos cuidadores, nos comportamos como se fosse natural dar conta de tudo que nos fosse solicitado.
Quem não reconhece a lembrança de uma comunicação implícita que de uma vez que nossos pais nos davam tudo que necessitássemos deveríamos ser igualmente capazes de responder à altura do que eles almejavam para nós? Desta maneira, a priori, estaríamos nos comportando de acordo com o esforço incomensurável que eles faziam por nós.
Diante desta lei silenciosa de ordem e obediência, não havia espaço para o auto-reconhecimento de nossas falhas e limites. Era feio e inadequado ter limites. Afinal, diante de nossas fraquezas frequentemente escutávamos: "É só querer". Incapazes de responder a tais expectativas exageradas, crescemos com a sensação, quase que despercebida, de que quando oferecermos algo, jamais não será o suficiente. Aliás, o outro, além de pedir por mais, não terá empatia pelo nosso esforço já realizado...
A maioria de nós foi educada com a mensagem de que poderia ser e fazer sempre mais e mais. Por exemplo, quando fazíamos algo bem, ao elogio era adicionado uma expectativa ainda maior: "Muito bem, agora que fez isso, faça aquilo".
Em outras palavras, a energia do reconhecimento não estava unicamente associada ao regozijo, mas também cobrança de algo "mais". Neste sentido, o próprio reconhecimento vinha carregado de uma mensagem de insuficiência!
Diante da insuficiência, sentimo-nos isolados, encapsulados na inadequação. Como romper esta barreira que um dia nos serviu para nos proteger do risco de decepcionar os outros com nossas fragilidades? Como sanar a sensação de dever ser ou dar sempre mais?
Primeiro, podemos reconhecer a ansiedade e a inadequação como sentimentos que nos revelam algo além do desconforto: eles nos alertam que estamos nos pressionando e sendo pressionados.
Segundo, reconheça este aviso como um alerta importante e não duvide de si mesmo. Pois a dúvida nos paralisa instantaneamente. Continue a encarar a inadequação como um aviso de fronteiras. Lembre-se: os outros podem nos tratar mal, mas ainda assim podemos nos tratar bem!
Em seguida, devemos trabalhar o medo da exclusão. Pois, diante da ameaça da exclusão acionamos o mecanismo compulsivo de suprir as exigências alheias. Mas, lembre-se: não reconhecermos nossas fragilidades é um modo de nos excluirmos de nós mesmos!
Ao aceitarmos nossos limites, sejam eles passageiros ou não, tornamo-nos inteiros. Neste sentido, reconhecer nossos limites é tanto uma forma de auto-organização como de harmonizar os relacionamentos com os outros. Pois, quando revelamos nossa condição real, os outros também poderão nos perceber de um modo integrado.
Nesse momento, a ameaça de sermos excluídos não será mais vista como uma única possibilidade. Na medida em que percebemos que o medo da exclusão é regido por nossas projeções mentais negativas, podemos olhar a realidade com novas possibilidades de solução.
Tudo é cíclico. Assim como nosso desenvolvimento interior. Podemos a qualquer momento treinar o auto-reconhecimento se nos alegrarmos com o que já sabemos e quem somos agora mesmo!
O centésimo macaco
Os macacos japoneses, Fuscata, vinham sendo observados há mais de trinta anos. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia.
Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.
Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.
Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática.
Então aconteceu!
Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica!
Mas veja só:
Os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: o hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces. Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.
O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos!
Você pode ser o centésimo macaco!
Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos pensamentos. De certo modo, já sabemos que para onde vai o nosso pensamento segue a nossa energia. Grupos pensando e agindo numa mesma freqüência em várias partes do Planeta têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado. Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam de suas faculdades para o mal. O acréscimo de energia, neste caso, pode ser aquela que você está enviando com o seu pensamento sintonizado na frequência do crime noticiado que gera comoção geral. Parece coincidência, mas sempre que um crime choca e comove multidões, de imediato outros fatos semelhantes pipocam em diversos lugares. Será isso o efeito do centésimo macaco às avessas?
Ao invés de indignar-se diante do crime noticiado, direcionando inconscientemente seu pensamento e sua energia para essas pessoas ou grupos que se aproveitam dessa energia toda para materializar mais crimes, neutralize com pensamentos conscientes de amor e perdão. Mude de canal na TV, vire a página do jornal, saia da frequência e não alimente ainda mais a insanidade daqueles que tendem para o crime, e, também, daqueles que lucram com as desgraças alheias. São todos igualmente insanos, tanto aquele que pratica o crime quanto aquele que esbraveja palavrões de indignação por horas diante das câmeras, criando comoção e levantando a energia que se materializará nas mãos daquele que está com a arma já engatilhada.
Gerar material para construir um mundo melhor não requer tanto de grandes ações, quanto essencialmente grandes blocos de consciência. É preciso que mais gente se sintonize na frequência e coloque aquele acréscimo de energia que pode gerar uma nova consciência em outros grupos em outras partes do Planeta. Se cada um de nós dedicar alguns minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a freqüência do amor, isso bastará para mudar muitas coisas desagradáveis que estão acontecendo no nosso Planeta e criar uma nova consciência coletiva.
“Você pode ser a mudança que você quer ver no mundo.”
Gandhi
Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.
Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.
Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática.
Então aconteceu!
Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica!
Mas veja só:
Os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: o hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces. Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.
O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos!
Você pode ser o centésimo macaco!
Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos pensamentos. De certo modo, já sabemos que para onde vai o nosso pensamento segue a nossa energia. Grupos pensando e agindo numa mesma freqüência em várias partes do Planeta têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado. Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam de suas faculdades para o mal. O acréscimo de energia, neste caso, pode ser aquela que você está enviando com o seu pensamento sintonizado na frequência do crime noticiado que gera comoção geral. Parece coincidência, mas sempre que um crime choca e comove multidões, de imediato outros fatos semelhantes pipocam em diversos lugares. Será isso o efeito do centésimo macaco às avessas?
Ao invés de indignar-se diante do crime noticiado, direcionando inconscientemente seu pensamento e sua energia para essas pessoas ou grupos que se aproveitam dessa energia toda para materializar mais crimes, neutralize com pensamentos conscientes de amor e perdão. Mude de canal na TV, vire a página do jornal, saia da frequência e não alimente ainda mais a insanidade daqueles que tendem para o crime, e, também, daqueles que lucram com as desgraças alheias. São todos igualmente insanos, tanto aquele que pratica o crime quanto aquele que esbraveja palavrões de indignação por horas diante das câmeras, criando comoção e levantando a energia que se materializará nas mãos daquele que está com a arma já engatilhada.
Gerar material para construir um mundo melhor não requer tanto de grandes ações, quanto essencialmente grandes blocos de consciência. É preciso que mais gente se sintonize na frequência e coloque aquele acréscimo de energia que pode gerar uma nova consciência em outros grupos em outras partes do Planeta. Se cada um de nós dedicar alguns minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a freqüência do amor, isso bastará para mudar muitas coisas desagradáveis que estão acontecendo no nosso Planeta e criar uma nova consciência coletiva.
“Você pode ser a mudança que você quer ver no mundo.”
Gandhi
sábado, 21 de agosto de 2010
Quando faltam as palavras por Andrea Pavlovitsch - andreapavlovitsch@uol.com.br
Não sou boa para falar. Não sei, sempre fui assim. Tenho a voz baixa, preciso me esforçar pra ser ouvida e se grito demais fico uma semana com dor de garganta. Mais ou menos como estou agora. Com muita, muita dor de garganta.
E não é porque eu não tente falar, ou não tenha coragem. É porque eu choro. Detesto isso em mim, eu choro quando preciso falar alguma coisa importante para os outros. Claro que isso não inclui a minha vida profissional. Nesta eu sei falar, falo muito bem, dou até cursos e palestras. Mas não é deste falar que eu estou "falando", por mais estranha que pareça a frase. É o falar dos sentimentos.
E sei que isso não é exatamente fácil para ninguém. Deve até ter uma pessoa ou outra que faz isso de uma maneira super Manuel Carlos, mas acho que a grande maioria pensa dez vezes antes de abrir a boca. Falar de sentimentos é muito, muito, muito complicado. Falar de sentimentos expõe as suas feridas, aquelas que você tenta esconder até de si mesma. O poder da palavra é alto, é grande. Basta lembrar de alguma coisa que seu pai ou mãe lhe disse na infância ou adolescência que lhe magoou. Lembra? Pois é, este mesmo. As palavras podem ainda ecoar dentro de você como no exato instante que aquilo aconteceu. Elas são as palavras mudas mais duras, mais cruéis, mais sem sentido. E para você elas podem ainda soar tão alto como naquele dia.
E sabemos disso, como sabemos. E sim, temos medo do nosso enorme poder nas nossas palavras. Palavras escrevem o sentimento no ar, perpetuam. Posso lembrar de algo que me disseram há anos e sei que posso dizer coisas que faça os outros lembrar disso pra sempre.
Sim, tenho medo da reação das pessoas. Tenho medo de expor coisas que são tão minhas que doem em sair. Falar é como um parto, dolorido, sangrento, cheio de gritos de horror. Palavras mal ditas (e deve ser daí que vem o termo maldição) são veneno puro. E claro que todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos e, principalmente, pensamos coisas das quais nos arrependemos. E não queremos nos arrepender. Não queremos, principalmente, que os outros não nos ame mais. E não queremos, principalmente, ouvir da boca do outro aquilo que pensamos ser verdade sobre nós mesmos.
Mas aprendi uma coisa. Não é o que você fala, mas como você o faz. Com que segurança, com que maestria. Admiro pessoas que sabem usar as palavras como profetas, gurus, políticos. Por mais que os últimos, muitas vezes, as usem para o mal (não generalizando, claro que existem políticos maravilhosos também).
Então, eu encontrei a escrita. A palavra escrita não tem o poder da palavra falada e dói menos. Lembro que eu costumava discutir relação por mensagens de texto ou e-mails gigantes com todos os tipos de ofensas e xingamentos possíveis. E como me arrependo. Parece que quando não escutamos a nossa voz dizendo aquilo, não fomos nós que falamos. Parece que se está escrito, não é tão verdade, ou é uma verdade mais profunda e mais pensada. Mera ilusão e, um conselho, se eu puder dar um é: nunca mande uma carta (e-mail, torpedo, etc) antes de 24 horas depois de escrever, principalmente se está com raiva da pessoa. E eu, só pra garantir, deixei de lado meu MSN Messenger, só pra garantir também. Porque talvez eu saiba que aqui dentro existe uma agressividade ferrenha e uma língua felina querendo sair. Talvez exista alguém que pense demais, que sinta demais, que doa demais e que quer jogar isso tudo em cima de alguém pra ver se pára de doer. As minhas feridas profundas, mágoas, fivelas fechadas, faixas que circulam e que querem só ser libertadas.
Não sei falar de pouco. Sou pessoa de muito! E talvez tenha optado em algum momento, pelo silêncio. O silêncio que não cura a minha dor de garganta. Um silêncio auto-imposto e auto-impostor. Um silêncio que me mata aos poucos, e que não faz questão nenhuma de falar.
Quero falar. Só não encontro um jeito de fazer isso. Sem chorar.
E não é porque eu não tente falar, ou não tenha coragem. É porque eu choro. Detesto isso em mim, eu choro quando preciso falar alguma coisa importante para os outros. Claro que isso não inclui a minha vida profissional. Nesta eu sei falar, falo muito bem, dou até cursos e palestras. Mas não é deste falar que eu estou "falando", por mais estranha que pareça a frase. É o falar dos sentimentos.
E sei que isso não é exatamente fácil para ninguém. Deve até ter uma pessoa ou outra que faz isso de uma maneira super Manuel Carlos, mas acho que a grande maioria pensa dez vezes antes de abrir a boca. Falar de sentimentos é muito, muito, muito complicado. Falar de sentimentos expõe as suas feridas, aquelas que você tenta esconder até de si mesma. O poder da palavra é alto, é grande. Basta lembrar de alguma coisa que seu pai ou mãe lhe disse na infância ou adolescência que lhe magoou. Lembra? Pois é, este mesmo. As palavras podem ainda ecoar dentro de você como no exato instante que aquilo aconteceu. Elas são as palavras mudas mais duras, mais cruéis, mais sem sentido. E para você elas podem ainda soar tão alto como naquele dia.
E sabemos disso, como sabemos. E sim, temos medo do nosso enorme poder nas nossas palavras. Palavras escrevem o sentimento no ar, perpetuam. Posso lembrar de algo que me disseram há anos e sei que posso dizer coisas que faça os outros lembrar disso pra sempre.
Sim, tenho medo da reação das pessoas. Tenho medo de expor coisas que são tão minhas que doem em sair. Falar é como um parto, dolorido, sangrento, cheio de gritos de horror. Palavras mal ditas (e deve ser daí que vem o termo maldição) são veneno puro. E claro que todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos e, principalmente, pensamos coisas das quais nos arrependemos. E não queremos nos arrepender. Não queremos, principalmente, que os outros não nos ame mais. E não queremos, principalmente, ouvir da boca do outro aquilo que pensamos ser verdade sobre nós mesmos.
Mas aprendi uma coisa. Não é o que você fala, mas como você o faz. Com que segurança, com que maestria. Admiro pessoas que sabem usar as palavras como profetas, gurus, políticos. Por mais que os últimos, muitas vezes, as usem para o mal (não generalizando, claro que existem políticos maravilhosos também).
Então, eu encontrei a escrita. A palavra escrita não tem o poder da palavra falada e dói menos. Lembro que eu costumava discutir relação por mensagens de texto ou e-mails gigantes com todos os tipos de ofensas e xingamentos possíveis. E como me arrependo. Parece que quando não escutamos a nossa voz dizendo aquilo, não fomos nós que falamos. Parece que se está escrito, não é tão verdade, ou é uma verdade mais profunda e mais pensada. Mera ilusão e, um conselho, se eu puder dar um é: nunca mande uma carta (e-mail, torpedo, etc) antes de 24 horas depois de escrever, principalmente se está com raiva da pessoa. E eu, só pra garantir, deixei de lado meu MSN Messenger, só pra garantir também. Porque talvez eu saiba que aqui dentro existe uma agressividade ferrenha e uma língua felina querendo sair. Talvez exista alguém que pense demais, que sinta demais, que doa demais e que quer jogar isso tudo em cima de alguém pra ver se pára de doer. As minhas feridas profundas, mágoas, fivelas fechadas, faixas que circulam e que querem só ser libertadas.
Não sei falar de pouco. Sou pessoa de muito! E talvez tenha optado em algum momento, pelo silêncio. O silêncio que não cura a minha dor de garganta. Um silêncio auto-imposto e auto-impostor. Um silêncio que me mata aos poucos, e que não faz questão nenhuma de falar.
Quero falar. Só não encontro um jeito de fazer isso. Sem chorar.
domingo, 15 de agosto de 2010
Entendendo as formas-pensamento por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br
Nosso corpo físico é apenas a manifestação densa de um conjunto de corpos energéticos mais sutis, ou seja, corpos de luz. A nossa verdadeira identidade é essa energia primordial, moldando-se de acordo com os nossos sentimentos, emoções e pensamentos. É possível concluir que o corpo físico de qualquer ser é apenas o veículo para a alma, ou seja, onde a essência se aloja e mora por um período para que ela possa adquirir conhecimento e evoluir. Esse período é conhecido como vida ou encarnação.
O corpo denso é a resultante física manifestada do nível evolutivo do nosso espírito, dos nossos pensamentos, nossas emoções. Não é o corpo físico que molda o nosso espírito ou nossa essência, mas o nosso espírito que molda nosso corpo físico, graças à capacidade que nossas emoções e pensamentos têm de modificar esse padrão vibrátil a todo instante. Como o nosso espírito sofre influência direta dos nossos pensamentos e sentimentos, tudo o que pensamos e sentimos fica impregnado em nossa essência. Dessa forma, se pensamos coisas boas, expandimos e ampliamos a nossa energia. Obedecendo a mesma regra, se pensamos e nos ligamos em coisas negativas, perdemos energia, vitalidade. Assim sendo, temos a nossa essência alterada negativamente pela influência de aspectos pessimistas, densos, mesquinhos, materialistas, dentre outros.
O corpo físico é apenas o sinalizador das condições em que o espírito se encontra. A doença é a indicação de que algo está errado, pois mesmo se manifestando no corpo físico, a causa primária sempre será uma desarmonia no espírito que impregnou-se(somatizou) de energias negativas oriundas dos sentimentos, pensamentos conflitantes.
As causas espirituais de doenças também são de ordem vibrátil. Se o campo energético desses corpos de luz estiverem abalados pela influência dos sentimentos e pensamentos que rebaixam a freqüência vibratória, consequentemente assumiram padrão similar aos intrusos espirituais. O corpo físico é a exposição da essência interior, é uma espécie de “mapa” da alma, pois externa o que ocorre no nosso “Eu interior”.
A aura é a condensação das energias da alma. Pode se expandir, tornar-se maior ou menor de acordo com o nível de consciência, evolução espiritual e estado de espírito. Quanto menos expandido é esse campo energético, mais sensível e delicada é a saúde física do indivíduo. Uma pessoa com qualquer doença física tem seu campo de energia debilitado, frágil e com falhas energéticas (causa primária). Essas falhas ou falta de energia na aura é o início da doença que muitas vezes ainda nem se manifestou no corpo físico. Analisando por esse ponto de vista, quanto mais expandida e irradiante for a aura de uma pessoa, mais saúde em todos os aspectos ela terá. O contrário será igualmente verdade: quanto mais reprimida e menos expandida a aura for, maior será a tendência da pessoa adquirir doenças de qualquer espécie.
Quando se atinge uma expansão da energia pessoal, naturalmente obtida através de uma prece sincera, possibilita-se uma conexão com a consciência divina, presente em uma freqüência muito mais sutil da que vivemos. Essa sintonia torna a aura mais sutil também e isso a compatibiliza com as energias superiores, o que traz para a pessoa bem estar, equilíbrio, plenitude, auto-realização, saúde geral, criatividade, felicidade e muito prazer pela vida.
Em resumo, a sintonia mental tem o poder de moldar o corpo de luz, criando vibrações específicas que se manifestam a ponto de criar formas condensadas. Essas formas energéticas produzidas pelo pensamento a partir do corpo mental do emissor se revestem da energia circundante no plano extrafísico, onde se manifestam, tornando-se, assim, criaturas artificiais temporariamente vivas que podem influenciar as pessoas de maneiras variadas. Uma esplêndida gama de cores a acompanha, com intensidades e variedades incrivelmente intensas. O corpo mental projeta para o exterior uma porção energética vibrante de si mesmo que toma uma forma determinada pela própria natureza dessas vibrações. Essa atividade mental produz uma espécie de atração da matéria elementar do mundo mental, cuja natureza é particularmente sutil.
Dessa maneira, temos uma forma-pensamento pura e simples, uma entidade vivente, de uma atividade intensa, criada por uma idéia que lhe deu nascimento. Se essa forma é constituída pela matéria mais sutil será tão poderosa quanto enérgica e poderá, sob a direção de uma vontade definida, equilibrada e firme, desempenhar um papel de alta transcendência.
“Formas-pensamento são causadas pelo pensamento atuante que gera uma forma. Essa forma passa a ser uma energia acoplada ao campo energético. Quando combinadas com a projeção das emoções interiores tendem a se potencializar e se vitalizar como entidades pensantes. Ocorrem normalmente na região dos chacras principais. Se instalam na aura da pessoa, exercendo forte influência em seu modo de agir e atrair acontecimentos”.
Toda forma-pensamento criada ganha potência e intensidade de acordo com a natureza dos desejos do campo emocional que amplifica a significância da entidade criada pelo mentalismo, ou seja, a combinação da projeção do pensamento com os desejos fortalece e vivifica a forma pensamento ativa.
O corpo emocional desse corpo de luz ou aura é constituído de uma matéria mais densa, porque é peculiar ao homem de pouca evolução espiritual, de baixo nível de consciência, ainda viciado nas paixões mundanas, nos sentimentos de caráter animalizados e egoístas. À medida que a evolução espiritual e o altruísmo vai fazendo parte da essência dessa pessoa, seu corpo emocional, antes delgado e predominante, refina-se e clarifica-se dos tons sombrios característicos dos desejos primitivos e das paixões terrenas. A conseqüência nesse caso é que as nuances escurecidas se dissipam, manifestando elevação de consciência.
“O poder da forma de pensamento depende da energia mental combinada com a força da paixão ou desejo”.
Princípios gerais das formas-pensamentos
Três princípios gerais governam a produção de todas as formas-pensamento:
1. A qualidade dos pensamentos determina a sua cor;
2. A natureza dos pensamentos determina a sua forma;
3. A precisão dos pensamentos determina a nitidez dos seus contornos.
Cada pensamento bem definido produz um duplo efeito:
1. uma vibrante radiação (energia);
2. uma forma suscetível de flutuar pelo espaço.
Tipos de formas-pensamento
Do ponto de vista das formas que os pensamentos criam, podemos dividi-las em três tipos:
1. As formas que produzem a imagem do pensador;
2. As formas que produzem a imagem de alguma pessoa ou objeto material;
3. As formas com feição inteiramente própria, expressando as suas inerentes qualidades na matéria que atraem ao seu redor.
Do ponto de vista das formas que os pensamentos criam, podemos classificar a sua composição em dois tipos:
1. Forma de pensamento pura;
2. Forma de pensamento composta.
Do ponto de vista das formas que os pensamentos criam, podemos classificar o seu campo de ação em três tipos:
1. Formas de pensamento que gravitam em torno do seu próprio criador;
2. Que gravitam em torno de egrégoras compatíveis com o seu padrão energético;
3. Que gravitam em torno de um alvo específico.
O corpo denso é a resultante física manifestada do nível evolutivo do nosso espírito, dos nossos pensamentos, nossas emoções. Não é o corpo físico que molda o nosso espírito ou nossa essência, mas o nosso espírito que molda nosso corpo físico, graças à capacidade que nossas emoções e pensamentos têm de modificar esse padrão vibrátil a todo instante. Como o nosso espírito sofre influência direta dos nossos pensamentos e sentimentos, tudo o que pensamos e sentimos fica impregnado em nossa essência. Dessa forma, se pensamos coisas boas, expandimos e ampliamos a nossa energia. Obedecendo a mesma regra, se pensamos e nos ligamos em coisas negativas, perdemos energia, vitalidade. Assim sendo, temos a nossa essência alterada negativamente pela influência de aspectos pessimistas, densos, mesquinhos, materialistas, dentre outros.
O corpo físico é apenas o sinalizador das condições em que o espírito se encontra. A doença é a indicação de que algo está errado, pois mesmo se manifestando no corpo físico, a causa primária sempre será uma desarmonia no espírito que impregnou-se(somatizou) de energias negativas oriundas dos sentimentos, pensamentos conflitantes.
As causas espirituais de doenças também são de ordem vibrátil. Se o campo energético desses corpos de luz estiverem abalados pela influência dos sentimentos e pensamentos que rebaixam a freqüência vibratória, consequentemente assumiram padrão similar aos intrusos espirituais. O corpo físico é a exposição da essência interior, é uma espécie de “mapa” da alma, pois externa o que ocorre no nosso “Eu interior”.
A aura é a condensação das energias da alma. Pode se expandir, tornar-se maior ou menor de acordo com o nível de consciência, evolução espiritual e estado de espírito. Quanto menos expandido é esse campo energético, mais sensível e delicada é a saúde física do indivíduo. Uma pessoa com qualquer doença física tem seu campo de energia debilitado, frágil e com falhas energéticas (causa primária). Essas falhas ou falta de energia na aura é o início da doença que muitas vezes ainda nem se manifestou no corpo físico. Analisando por esse ponto de vista, quanto mais expandida e irradiante for a aura de uma pessoa, mais saúde em todos os aspectos ela terá. O contrário será igualmente verdade: quanto mais reprimida e menos expandida a aura for, maior será a tendência da pessoa adquirir doenças de qualquer espécie.
Quando se atinge uma expansão da energia pessoal, naturalmente obtida através de uma prece sincera, possibilita-se uma conexão com a consciência divina, presente em uma freqüência muito mais sutil da que vivemos. Essa sintonia torna a aura mais sutil também e isso a compatibiliza com as energias superiores, o que traz para a pessoa bem estar, equilíbrio, plenitude, auto-realização, saúde geral, criatividade, felicidade e muito prazer pela vida.
Em resumo, a sintonia mental tem o poder de moldar o corpo de luz, criando vibrações específicas que se manifestam a ponto de criar formas condensadas. Essas formas energéticas produzidas pelo pensamento a partir do corpo mental do emissor se revestem da energia circundante no plano extrafísico, onde se manifestam, tornando-se, assim, criaturas artificiais temporariamente vivas que podem influenciar as pessoas de maneiras variadas. Uma esplêndida gama de cores a acompanha, com intensidades e variedades incrivelmente intensas. O corpo mental projeta para o exterior uma porção energética vibrante de si mesmo que toma uma forma determinada pela própria natureza dessas vibrações. Essa atividade mental produz uma espécie de atração da matéria elementar do mundo mental, cuja natureza é particularmente sutil.
Dessa maneira, temos uma forma-pensamento pura e simples, uma entidade vivente, de uma atividade intensa, criada por uma idéia que lhe deu nascimento. Se essa forma é constituída pela matéria mais sutil será tão poderosa quanto enérgica e poderá, sob a direção de uma vontade definida, equilibrada e firme, desempenhar um papel de alta transcendência.
“Formas-pensamento são causadas pelo pensamento atuante que gera uma forma. Essa forma passa a ser uma energia acoplada ao campo energético. Quando combinadas com a projeção das emoções interiores tendem a se potencializar e se vitalizar como entidades pensantes. Ocorrem normalmente na região dos chacras principais. Se instalam na aura da pessoa, exercendo forte influência em seu modo de agir e atrair acontecimentos”.
Toda forma-pensamento criada ganha potência e intensidade de acordo com a natureza dos desejos do campo emocional que amplifica a significância da entidade criada pelo mentalismo, ou seja, a combinação da projeção do pensamento com os desejos fortalece e vivifica a forma pensamento ativa.
O corpo emocional desse corpo de luz ou aura é constituído de uma matéria mais densa, porque é peculiar ao homem de pouca evolução espiritual, de baixo nível de consciência, ainda viciado nas paixões mundanas, nos sentimentos de caráter animalizados e egoístas. À medida que a evolução espiritual e o altruísmo vai fazendo parte da essência dessa pessoa, seu corpo emocional, antes delgado e predominante, refina-se e clarifica-se dos tons sombrios característicos dos desejos primitivos e das paixões terrenas. A conseqüência nesse caso é que as nuances escurecidas se dissipam, manifestando elevação de consciência.
“O poder da forma de pensamento depende da energia mental combinada com a força da paixão ou desejo”.
Princípios gerais das formas-pensamentos
Três princípios gerais governam a produção de todas as formas-pensamento:
1. A qualidade dos pensamentos determina a sua cor;
2. A natureza dos pensamentos determina a sua forma;
3. A precisão dos pensamentos determina a nitidez dos seus contornos.
Cada pensamento bem definido produz um duplo efeito:
1. uma vibrante radiação (energia);
2. uma forma suscetível de flutuar pelo espaço.
Tipos de formas-pensamento
Do ponto de vista das formas que os pensamentos criam, podemos dividi-las em três tipos:
1. As formas que produzem a imagem do pensador;
2. As formas que produzem a imagem de alguma pessoa ou objeto material;
3. As formas com feição inteiramente própria, expressando as suas inerentes qualidades na matéria que atraem ao seu redor.
Do ponto de vista das formas que os pensamentos criam, podemos classificar a sua composição em dois tipos:
1. Forma de pensamento pura;
2. Forma de pensamento composta.
Do ponto de vista das formas que os pensamentos criam, podemos classificar o seu campo de ação em três tipos:
1. Formas de pensamento que gravitam em torno do seu próprio criador;
2. Que gravitam em torno de egrégoras compatíveis com o seu padrão energético;
3. Que gravitam em torno de um alvo específico.
Estendendo as Bençãos do Amor.
Estendendo as Bençãos do Amor.
John Morton DSS. Artigo publicado no http://www.intent.com/johnmorton/blog/extending-blessings-loving
Todos tem a oportunidade consciente de estender e expandir o amor tornando-se conscientes que o amor sempre está presente. Ainda que não necessariamente pensemos coisas amorosas o amor ai está. Assim que se lembre de trazer o amor para as pequenas coisas. Primeiro, para si, cuide de si mesmo e estenda esse amor primeiro para você se assegurando que está intacto.
Frequentemente falo sobre começar o dia fazendo o que considero uma lista de averiguação colocando tudo na Luz e no Amor. Minha vida nem sempre me permite um longo período de tempo para fazer isso, assim que algumas vezes tenho apenas alguns momentos . Mas é essencial pegar essa oportunidade para me comprometer internamente com o espírito assim que me desperto. Portanto peço que a Luz e o Amor me rodeie, preencha e se estenda pelo meu dia. Recordo-me que a Luz sempre vai antes, preparando o caminho. E tudo que chegar durante o dia, esperado ou não, que queria ou não, são parte da Luz em ação.
Algumas vezes, me sinto testado porque não necessariamente registro que gosto ou amo tudo. Assim que é muito importante me comprometer com minha própria verdade e fé de que toda situação ou circunstância são de Deus, e portanto são amorosas. Sempre somos amados por Deus e o amor de Deus é ilimitado. O amor de Deus não para por nenhuma circunstância. Assim que do menor ao maior. Deus é amor.
Procurar por Deus é procurar pelo amor, é considerar o amor, é encontrar seu amor e o amor em tudo. Quando fizer uma exceção e disser que algo não é merecedor do amor, estará dizendo que isso não é de Deus. A boa vontade de procurar o amor, de se focar no amor é a maior chave que conheço para saber quem é Deus. E sempre que escolher o amor você se abençoa e abençoa a todos a sua volta com o amor de Deus.
Estenda seu amor a outros especialmente se observar que alguém parece não estar se amando. Será muito importante estender seu amor, e esse pode ser um processo bem quieto onde você silenciosamente os ama da sua própria maneira. Estender seu amor pode ser uma demonstração silenciosa.
Um amigo meu contou-me uma experiência que teve enquanto esperava na fila do supermercado. Havia uma mãe com seu filho por perto e esse estava se expressando de forma pessoal bem livre , mas sua mãe não estava achando aquele comportamento aceitável ou agradável. Assim que ela estava deixando seu filho saber que não estava gostando e falava cada vez mais alto sobre seu desacordo. Meu amigo achou aquela situação perturbadora e desconfortável para ele e também para os outros que estavam na fila. Ele disse que a situação ficou tão alta que mesmo a fila do lado começou a se perturbar. Ele não sabia o que fazer, mas sentia que precisava fazer alguma coisa. Assim que saiu da fila e se colocou alguns metros atrás num corredor e gritou “Gentileza”.
Ele parou, porque a atenção de todos se voltou para ele, incluindo da mãe e da criança. Na verdade as pessoas estavam olhando para ele e sorrindo e ele sentiu a gratidão deles naquela mensagem silenciosa que sugeria um “Obrigado, precisávamos disso”.
O Amor não tem barreiras ou limites. Nós escolhemos permitir circunstancias e percepções para interromper nossa experiência do amor. O amor nunca para. O amor sempre está presente. As vezes decidimos que o amor está ausente. Então somos chamados a encontrar nossa confiança e fé no amor. Somos os que precisam de paciência mantendo nossa confiança e boa vontade para que novas experiência amorosas se aproximem.
As dificuldades podem aparecer se carregamos atitudes negativas pelo que estamos experimentando. Considere que se estiver envolvido com alguém ou alguma circunstância que seja pouco amorosa, ou difícil de amar, ou onde o amor não pode chegar, isso só é assim porque você a está percebendo assim, não porque seja verdade. Você pode mudar suas percepções. Na verdade a situação ou a pessoa esta precisando de amor mais que nunca. Seja heróico no seu amor, sabendo que Deus está amando completamente e está apenas esperando que você se junte a ele.
Desafie a si mesmo a procurar, encontrar e escolher o amor. Então poderá criar mais oportunidades para melhor conhecer a si mesmo através da benção do amor.
Baruch Bashan (E todas as bençãos já foram dadas).
Você tem Auto-Amor? por Sandra Trovo - sandratrovo@hotmail.com
Falar de auto-amor é uma tarefa pouco fácil, pois logo confundimos com mimos. Já que isso se refere a fazer tudo o que se quer, a tomar atitudes voluntariosas, a colocar-se no centro do mundo para que os outros entendam nossas aspirações, é ficar numa boa, não importando mais nada. É centrar-se no próprio eu e só ter olhos para si e suas fantasias.
Assim como fizemos com a noção de amor, vamos tirar de nossa cabeça algumas idéias errôneas a respeito de amor por si, para ficarmos só com os verdadeiros componentes do auto-amor.
Muitas vezes deixamos de fazer algo para que o outro não ache ridículo. Isso é auto-amor?
Em nome da vaidade, criamos regras, normas, nos tornamos moralmente certinhos, corretos, perfeitos. Escorregar jamais, tampouco cometer uma falha, pois seria errado. Isso é auto-amor ou vaidade? Só que não nos permitimos ser o que somos, pois temos um ideal e ele tem que ser cumprido. Queremos, por amor a nós, fabricar o ideal de nós mesmos. Em vez de conquistar o que somos, vamos atrás do sonho do que deveríamos ser.
Em vez de auto-amor parece mais uma autotortura, que em nome do que requer a imagem, calamos o humano em nós para sermos somente a máscara.
O vitimismo é mais um aspecto onde a pessoa, inconsciente de sua capacidade de ser ela mesma, coloca-se nas mãos dos outros. Passa a ser uma dependente e a exigir que o mundo faça para ela o que ela mesma não tem forças para fazer. Quando as coisas não dão certo, "desaba o mundo", quase morre de dó de si mesma, entra na história da "lesada, coitadinha!". É um estado depressivo. A crença na pobreza da vida a leva a se proteger, a não atuar, a não assumir.
Grande parte das defesas psicológicas é gasta para defender o próprio orgulho, que é um estado de consciência em que a ilusão domina. Em vez de amarmos, queremos nos orgulhar de nós mesmos. No Amor por si há elementos preciosos que se interligam num complexo sistema de integridade e inteireza que podemos chamar de dignidade humana.
Que tal observarmos o que mais o auto-amor contém:
Auto-respeito: respeitar sua própria essência. Entender que aquilo que sentimos é indiscutível, pois os sentimentos são individualizados, são frutos de uma interpretação única de uma experiência pessoal. Fala-nos sobre o reconhecimento da verdade de cada um, dos limites pessoais, do nível de consciência alcançado, do que foi vivido, do que foi experienciado.
Será que você se aceita como realmente é?
Auto-apreciação: ser o que se é, sem pretensão de ser melhor, de ser mais, de ser diferente. Olhar-se com consideração. Ninguém é mais do que eu. Toda vez que achamos que alguém é mais importante que nós é porque não nos damos importância. É aprender a gostar de si mesmo, é olhar-se com a devida atenção, o que posso ser é apenas ser. O que pretendo ser é coisa da minha cabeça vaidosa exigindo de mim um modelo de ser humano competente.
Você consegue se olhar sem se criticar? Aceita os erros como aprendizado? Aplaude seus êxitos sem necessidade de se vangloriar deles?
Auto-reconhecimento: é sentir os próprios valores como aceitáveis e naturais. Nada é errado em nós, tudo é como a natureza permite que seja. É olhar-se com olhos mais compreensivos. Compreender que nossas experiências são oportunidades de aprendizagem e de ampliação de nossa consciência. É sentir que podemos porque acreditamos que podemos e não porque alguém assim o disse.
Como você trabalha o elogio e a crítica? Se alguém disser que não gostou do seu trabalho como você reagiria?
Auto-aprovação: é reconhecer e aprovar seus limites e capacidades.
Quanto você precisa de aprovação alheia? Você consegue se vestir e sair sem precisar perguntar: Estou bem assim?
Auto-estima: apreciar-se, avaliar-se com discernimento banindo o julgamento. Pensar positivamente consciente de que tudo há uma razão de Ser. Auto estima é olhar-se com naturalidade, observar-se para crescer e não para criticar. Estar bem consigo mesmo. Descubra o prazer de SER.
Como é ficar em casa sozinho durante um fim de semana inteiro? Qual o tamanho de sua necessidade de ser amado?
Auto-valorização: é recuperar a confiança em si mesmo, é ter o sentir como referencial de comportamento. Confie mais em você sem esperar que o outro diga o que tem que ser feito.
Quantas vezes você pergunta ao outro se o que sente ou faz é certo?
Auto-domínio: é viver de si, de sua essência, sem depender de ninguém para fazer você se sentir feliz, ser feliz porque você optou e não porque alguém lhe proporcionou.
Ainda tem necessidade do apoio do outro? Quanto de sua alma você procura na alma alheia?
Auto-amor é conquistar-se, é viver da fonte de sua alma. Amar-se é fazer de seu mundo interior um mundo de paz onde nada e nem ninguém pode invadir. Se assumirmos a responsabilidade por nós e por nossas escolhas todas as portas se abrirão, as chaves estarão sempre nas nossas mãos.
Ser feliz é possível desde que você acredite nela e em você. Recebemos da vida a medida justa do que damos para nós mesmos. Dê carinho, respeito, consideração, afeto a você mesmo para poder receber a própria energia que emana.
Esteja sempre no presente e tome atitudes para ser feliz hoje sem ter que esperar que algo aconteça para ser feliz.
Lembrar que é dando que se recebe é essencial. Amar a si mesmo é essencial.
Eu acredito em você!
Beijo no coração de todos.
O sentimento ao qual você resiste, persiste por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com
Quando estamos aplicando a *EFT (técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo), existe uma frase inicial que usamos no início de rodada chamada de Frase de Preparação, que tem o objetivo de fazer você reconhecer que tem um determinado problema (sintoma físico ou sentimento negativo - raiva, mágoa, medo, tristeza e etc...) mas que, mesmo assim, você se ama e se aceita.
Quem já leu o manual, já está familiarizado com a Frase de Preparação: "Mesmo que eu sinta raiva de fulano eu me aceito profunda e completamente" ou "Mesmo que eu sinta medo de tal coisa, eu me aceito profunda e completamente"; "Mesmo que eu sinta dor de cabeça eu me aceito profunda e completamente".
Podemos fazer EFT mesmo sem utilizar esta frase inicial, e ainda assim ter ótimos resultados. Mas a Frase de Preparação tem também um ótimo efeito terapêutico. Muitas vezes, só de repeti-la, sem sequer bater nos pontinhos da EFT (que são essenciais no processo da técnica), é possível observar mudança no sentimento. E por que isto acontece?
Existe um princípio que diz que, quanto mais você briga, luta, resiste, mais difícil, mais o resultado que você quer se distancia, afasta-se. E se for algo negativo que você quer se livrar, quanto mais resistência você tiver, mais a coisa crescer. Então, se é algum sentimento negativo que você deseja se libertar, o fato de brigar com ele, não aceitá-lo, não aceitar a si próprio com aquele sentimento que você não gosta, faz o mesmo crescer e resistir.
Todo mundo já ouviu a frase "quando você não pode com o inimigo, junte-se a ele". Se você analisar mais profundamente, quando você se junta não é pra se tornar igual ao inimigo, mas pra que ele cesse os ataques contra você. Isso funciona muito bem para evitar brigas e discussões.
Se o seu chefe, marido, amigo, ou qualquer pessoa acusar você de forma injusta e você começar a se defender e acusar de volta, a briga cresce. Cada um sai revoltado com o outro, achando que tem razão e que o outro tem que reconhecer que está errado.
Mas se você usa outra estratégia, e de forma consciente e deliberada aceitar a acusação como se fosse verdadeira (fingindo que concorda com a pessoa e soando totalmente sincero e honesto na concordância, não pode soar como sarcasmo , nem deboche) e diz que a outra pessoa tem razão e que você concorda inteiramente com ela, dizendo coisas do tipo "você tem toda razão, eu fiz tal coisa e nem me dei conta, a culpa é minha, o que posso fazer pra compensar, você aceita minhas desculpas... e blá, blá, blá"; você verá o outro lado automaticamente amenizar o ataque, até cessar completamente.
O mais engraçado é que é possível até que o outro lado que antes lhe atacava, passe a fazer comentários em sua defesa do tipo "também não foi tanto assim... vamos deixar isso pra lá...". Esse princípio aplicado a relacionamentos merece uma explicação mais aprofundada, quem sabem em outro artigo.
Nas artes marciais, muitas vezes se usa esse princípio. No Jiu-Jistu eu sempre ouvi dizer que lutadores fisicamente mais fracos muitas vezes se dão muito bem por conseguirem aproveitar a força do oponente, ao invés de ir contra (ir contra seria suicídio). Ao levar um golpe, o atacado, usando técnicas apropriadas, aproveita toda força do adversário e consegue um contra-golpe, uma imobilização, uma torção... bem, também não entendo muito de artes marciais para usar os termos mais corretos.
Quando aprendemos a usar princípios da lei da atração, entendemos que não adianta pensar "eu não quero tal coisa". Você deve é saber o que você quer, e pensar no que você quer. O fato de dizer "eu não quero tal coisa" é uma resistência, seu pensamento está focado no que você não quer. E isso faz atrair exatamente o que você não deseja. O princípio então é: foque o pensamento no que você quer. Se surgir pensamentos do que você não quer, não brigue, aceite, deixe passar, e mude o foco pensamento de novo para o que você deseja.
Este mesmo princípio se aplica ao sentimentos negativos que você deseja se libertar. Quando mais você tiver raiva do sentimento, quanto mais você quiser se livrar, quanto mais desesperado você estiver para eliminá-lo, a tendência é que ele permaneça e se fortaleça. Quando você começa a aceitá-lo, profunda e completamente, ele começa a se enfraquecer e perder a força sobre você.
Algumas vezes, eu faço rodadas inteiras de EFT batendo nos pontos e repetindo a Frase de Preparação em todos eles (ao invés de falar somente no ponto do karatê). E sigo a rodada fazendo também variações da Frase de Preparação "mesmo que eu sinta raiva, eu me aceito profunda e completamente"; "mesmo que eu não consiga aceitar a raiva eu me aceito profunda e completamente"; "mesmo que eu não consiga dissolver a raiva, eu me aceito..."; "mesmo que eu me sinta preso à raiva, eu me aceito..."... Vou mudando os pontos e falando somente frases de aceitação. Seja qual o pensamento ou sentimento negativo que vier a surgir, eu reconheço o sentimento e digo que me aceito profunda e completamente.
Também ajuda muito dizer que você aceita profunda e completamente o sentimento negativo em si. Ex: "Eu aceito a raiva profunda e completamente". É mais uma frase de aceitação que pode ser usada ao longo das rodadas. Algumas pessoas não querem falar isso, pois acham que estão dando força ao sentimento negativo, mas, conforme os princípios já explicados acima, o que ocorre é justamente o contrário.
Sempre que sentir algo negativo, experimente usar estas frases, esteja ou não aplicando os toque da EFT. Se puder usar em conjunto com os toques, certamente os resultados muito mais rápidos e consistentes.
André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holistico, Mestre de Reiki e Engenheiro.
EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura rápida para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método.
Quem já leu o manual, já está familiarizado com a Frase de Preparação: "Mesmo que eu sinta raiva de fulano eu me aceito profunda e completamente" ou "Mesmo que eu sinta medo de tal coisa, eu me aceito profunda e completamente"; "Mesmo que eu sinta dor de cabeça eu me aceito profunda e completamente".
Podemos fazer EFT mesmo sem utilizar esta frase inicial, e ainda assim ter ótimos resultados. Mas a Frase de Preparação tem também um ótimo efeito terapêutico. Muitas vezes, só de repeti-la, sem sequer bater nos pontinhos da EFT (que são essenciais no processo da técnica), é possível observar mudança no sentimento. E por que isto acontece?
Existe um princípio que diz que, quanto mais você briga, luta, resiste, mais difícil, mais o resultado que você quer se distancia, afasta-se. E se for algo negativo que você quer se livrar, quanto mais resistência você tiver, mais a coisa crescer. Então, se é algum sentimento negativo que você deseja se libertar, o fato de brigar com ele, não aceitá-lo, não aceitar a si próprio com aquele sentimento que você não gosta, faz o mesmo crescer e resistir.
Todo mundo já ouviu a frase "quando você não pode com o inimigo, junte-se a ele". Se você analisar mais profundamente, quando você se junta não é pra se tornar igual ao inimigo, mas pra que ele cesse os ataques contra você. Isso funciona muito bem para evitar brigas e discussões.
Se o seu chefe, marido, amigo, ou qualquer pessoa acusar você de forma injusta e você começar a se defender e acusar de volta, a briga cresce. Cada um sai revoltado com o outro, achando que tem razão e que o outro tem que reconhecer que está errado.
Mas se você usa outra estratégia, e de forma consciente e deliberada aceitar a acusação como se fosse verdadeira (fingindo que concorda com a pessoa e soando totalmente sincero e honesto na concordância, não pode soar como sarcasmo , nem deboche) e diz que a outra pessoa tem razão e que você concorda inteiramente com ela, dizendo coisas do tipo "você tem toda razão, eu fiz tal coisa e nem me dei conta, a culpa é minha, o que posso fazer pra compensar, você aceita minhas desculpas... e blá, blá, blá"; você verá o outro lado automaticamente amenizar o ataque, até cessar completamente.
O mais engraçado é que é possível até que o outro lado que antes lhe atacava, passe a fazer comentários em sua defesa do tipo "também não foi tanto assim... vamos deixar isso pra lá...". Esse princípio aplicado a relacionamentos merece uma explicação mais aprofundada, quem sabem em outro artigo.
Nas artes marciais, muitas vezes se usa esse princípio. No Jiu-Jistu eu sempre ouvi dizer que lutadores fisicamente mais fracos muitas vezes se dão muito bem por conseguirem aproveitar a força do oponente, ao invés de ir contra (ir contra seria suicídio). Ao levar um golpe, o atacado, usando técnicas apropriadas, aproveita toda força do adversário e consegue um contra-golpe, uma imobilização, uma torção... bem, também não entendo muito de artes marciais para usar os termos mais corretos.
Quando aprendemos a usar princípios da lei da atração, entendemos que não adianta pensar "eu não quero tal coisa". Você deve é saber o que você quer, e pensar no que você quer. O fato de dizer "eu não quero tal coisa" é uma resistência, seu pensamento está focado no que você não quer. E isso faz atrair exatamente o que você não deseja. O princípio então é: foque o pensamento no que você quer. Se surgir pensamentos do que você não quer, não brigue, aceite, deixe passar, e mude o foco pensamento de novo para o que você deseja.
Este mesmo princípio se aplica ao sentimentos negativos que você deseja se libertar. Quando mais você tiver raiva do sentimento, quanto mais você quiser se livrar, quanto mais desesperado você estiver para eliminá-lo, a tendência é que ele permaneça e se fortaleça. Quando você começa a aceitá-lo, profunda e completamente, ele começa a se enfraquecer e perder a força sobre você.
Algumas vezes, eu faço rodadas inteiras de EFT batendo nos pontos e repetindo a Frase de Preparação em todos eles (ao invés de falar somente no ponto do karatê). E sigo a rodada fazendo também variações da Frase de Preparação "mesmo que eu sinta raiva, eu me aceito profunda e completamente"; "mesmo que eu não consiga aceitar a raiva eu me aceito profunda e completamente"; "mesmo que eu não consiga dissolver a raiva, eu me aceito..."; "mesmo que eu me sinta preso à raiva, eu me aceito..."... Vou mudando os pontos e falando somente frases de aceitação. Seja qual o pensamento ou sentimento negativo que vier a surgir, eu reconheço o sentimento e digo que me aceito profunda e completamente.
Também ajuda muito dizer que você aceita profunda e completamente o sentimento negativo em si. Ex: "Eu aceito a raiva profunda e completamente". É mais uma frase de aceitação que pode ser usada ao longo das rodadas. Algumas pessoas não querem falar isso, pois acham que estão dando força ao sentimento negativo, mas, conforme os princípios já explicados acima, o que ocorre é justamente o contrário.
Sempre que sentir algo negativo, experimente usar estas frases, esteja ou não aplicando os toque da EFT. Se puder usar em conjunto com os toques, certamente os resultados muito mais rápidos e consistentes.
André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holistico, Mestre de Reiki e Engenheiro.
EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura rápida para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método.
Não se subestime... por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Vejo muitas pessoas lindas, com tudo de bom para viver, abandonando-se. Deixando de lado sonhos e desejos por conta dos infortúnios que a vida trás. Aliás, a vida pode mesmo nos surpreender com sérios tombos e solavancos, mas isso justifica nos deixar de lado? Ou deixar de acreditar no amanhã?
Sinto que muitas vezes as ondas de fatalismo nascem de um desejo de fugir de tudo aquilo que é difícil, complicado ou triste. Pois a maioria das pessoas não quer sofrer. Na verdade, acho que ninguém quer sofrer, ninguém quer fazer alguma coisa e perder. Quando descobrimos que algo vai dar errado, o sentimento de fracasso e frustração pode ser enorme, mas adianta nos abandonar? Adianta ficar procurando culpados ou se culpando?
O que foi feito está feito, mas... e daqui para frente, como será o futuro?
Como ensinam os Mestres, não podemos e não devemos pautar as nossas expectativas a respeito do amanhã, tendo como base apenas o que realizamos ou o que perdemos no passado. Por que temos tanto medo do futuro e das experiências de vida que estão reservadas para nós? Por que esperar o pior?
Por que nos achamos tão frágeis?
A visão que temos da vida e de nós mesmos pode truncar nossos caminhos. Se não acreditamos em nosso poder pessoal, em nosso aprimoramento quem acreditará? E aprimoramento quer dizer crescer, mudar, transformar...
Todos os dias, quando acordamos, podemos escolher o que pensar e como agir, e ainda que exista uma força kármica que norteie nossos caminhos somos livres para mudar o foco dos nossos pensamentos, mas isso somente acontece quando abrimos o leque e nos damos mais opções.
A mente racional é limitada e não deve ser nossa única ferramenta.
Para evoluir, precisamos nos conhecer profundamente, mas o copo não pode estar cheio. Precisamos deixar um espaço aberto para o novo, para outras pessoas se chegarem a nós, para a vida acontecer.
Se você achar que tem todas as respostas com certeza está errando, e muito.
Você é um ser de luz. Pode ser até que você não esteja consciente do seu poder pessoal, nem da Lei da Atração que nos ensina que trazemos para nós aquilo que está no nosso foco de atenção, mas você é um ser mágico que precisa se libertar.
Tenho certeza que se você fizer um exercício honesto de auto-análise você vai se lembrar de coisas muito importantes que você superou. Tenho certeza que você também poderá se recordar de momentos em que se doou e amou profundamente. Mas se acaso você não encontrar esses registros nas suas memórias porque não criar esses momentos agora? Por que dizer que não é capaz? Ou que ninguém o (a) ama como você acha que merece?
Você é a sua luz.
Deus está dentro de você, não se subestime. Não diminua a sua luz, dizendo que você não merece, ou que você não consegue, ou ainda que a vida é ruim... Pode ser que atrás dessas negativas, esteja escondido um grande medo de apostar em coisas grandes, boas ou positivas. Mas até isso é bom, porque assim sendo você pode lidar com o medo que é o grande vilão e limitador da história.
Iluminação :: Elisabeth Cavalcante ::
Por mais difícil que seja para nós acreditarmos nisto, o estado de paz, harmonia e felicidade que tanto buscamos, já se encontra dentro de nós.
Então, por que nos sentimos muitas vezes tão fracos, inseguros e infelizes? Certamente porque, em nossa trajetória de vida, nunca nos ensinaram a olhar para dentro.
Sempre fomos orientados para buscar as saídas no mundo exterior, e que era através da razão e do conhecimento que nos tornaríamos sábios.
Agora, precisamos desfazer este condicionamento, e isto não é fácil.
Aprender que o silêncio e o relaxamento nos levam ao encontro do divino, exige uma entrega e uma confiança absolutas, pois estamos sempre à espera de provas concretas, materiais, para poder embarcar em alguma nova direção.
Mas, precisamos aceitar que estas provas não virão de nenhum lugar, elas só poderão surgir a partir de nossa própria experiência. Somente se estivermos dispostos a insistir, perseverar e manter-nos alertas e conscientes, é que poderemos adentrar nesta dimensão ainda oculta de nós.
Quanto mais insistirmos em obter roteiros, mapas seguros e fórmulas infalíveis, menos chances teremos de obter o que tanto almejamos. No inicio, algum truque como a meditação pode ser necessário, mas apenas para que possamos treinar nossa capacidade de permanecer em estado de total atenção.
A partir do momento em que observar nosso próprio mundo interior se torne algo natural, e a consciência acerca dos pensamentos e dos sentimentos que nos dominam se estabeleça, mais familiarizados nos sentiremos com este desconhecido que habita em nós.
Então, começaremos a vivenciar um estado de ser em que a ausência de desejos e de condições para a felicidade, se torne a única realidade de nossa vida.
"Eu finalmente compreendi que eu nunca vou ser iluminado... O que fazer?
Pratima,
Esta é uma grande realização. Ninguém se tornará iluminado, porque a iluminação não é algo que acontece. Já aconteceu, você é iluminado. Você apenas tem que olhar para dentro de si e encontrá-la, já é o caso.
Este é todo o meu tema, que eu estou pregando para vocês, dia após dia, ano após ano. Iluminação não é algo como uma conquista que acontecerá algum dia. Já aconteceu, você está iluminado, não há ninguém que não seja iluminado.
Mas o homem tem a capacidade de lembrar ou esquecer, e vocês têm esquecido. Vocês decidiram esquecer a respeito, vocês estão mantendo-a atrás de suas costas. Ela está aqui, vocês a tem mantido atrás de suas costas por milhões de vidas - mas ela está aqui, e permanecerá aqui. E em algum momento vocês decidirão mudar,- um giro de 180 graus -, você serão surpreendidos: ela sempre tem estado aqui esperando, esperando você virem para casa.
Pratima, você não se tornará iluminado porque você já está iluminado. Eu estou aqui não para fazer você iluminado, mas apenas para relembrá-lo. Apenas para relembrar você, que a função de um Mestre é sacudir você para dentro da vigília.
Deus é seu tesouro. Tudo que você precisa, tudo o que você pode precisar, já está dado. Já é provido a você. Mas vocês não têm buscado dentro de vocês, vocês não tem aberto os tesouros dentro de vocês. E vocês seguem olhando tudo sobre a Terra. Vocês podem seguir olhando e vocês não encontrarão, porque não há algo para ser encontrado. Veja a distinção, a diferença é vasta. É a diferença que faz uma grande diferença.
É como se você tivesse dinheiro em seu bolso, mas tivesse esquecido. E então, um dia, repentinamente, você lembra e ele está lá. Um dia, repentinamente, buscando por algo mais, você a encontrará.
Iluminação não é algo no futuro, é seu presente. Torne-se consciente disto agora.
É isto".
OSHO - Unio Mystica - Something to be remembered.
Palavra proferida não tem volta...
As palavras depois de pronunciadas,
não podem mais ser apagadas,
não podem ser modificadas.
Elas permanecem na lembrança.
Talvez mais na de quem as ouviu,
do que na de quem as pronunciou.
Dizemos o que estamos sentindo no momento em que falamos.
E a emoção nem sempre é boa conselheira.
Mas, para quem ouve, cada palavra ouvida,
provocará o surgimento de sentimentos e emoções,
muitas vezes difíceis de serem esquecidos.
Existe em nós a tendência para recordar,
muito mais o que nos magoou do que o que nos trouxe alegria.
Calar, quando a emoção nos impulsionar,
a dizer coisas ásperas, não é sinal de fraqueza,
mas sim de domínio das emoções,
o que só conseguimos quando encontramos,
o nosso equilíbrio interior.
http://www.gotasdepaz.com.br/
Atire a primeira Flor
Quando tudo for pedra,
atire a primeira flor;
Quando tudo parecer caminhar errado,
seja você a tentar o primeiro passo certo;
Se tudo parecer escuro,
se nada puder ser visto,
acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro,
a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando,
tente você o primeiro sorriso;
talvez não na forma de lábios sorridentes,
mas na de um coração que compreenda,
de braços que confortem;
Se a vida inteira for um imenso não,
não pare você na busca do primeiro sim,
ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma,
e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar,
começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;
Quando alguém estiver angustiado
à procura, consulte bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo
que este seu irmão esteja;
Daí, portanto,
o seu deve ser o primeiro a aparecer,
o primeiro a mostrar-se,
primeiro que pode ser o único e,
mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca,
que sua mão seja a primeira a regá-la;
Quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio,
a arrancar a praga, a afagar a pétala,
a acariciar a flor;
Se a porta estiver fechada,
de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra frio,
que o calor de sua lareira seja a primeira
proteção e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido,
seja você o primeiro forno
para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo está cheio;
nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu;
sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido;
seja você o primeiro para aquele
que não tem ninguém;
Quando tudo for espinho,
atire a primeira flor;
seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que a compreensão edifica,
que o auxílio possibilita,
que o entendimento reconstrói.
Atire você,
quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.
Ernani Forastieri da Silva
Recebido de Paulo Godoy
sábado, 7 de agosto de 2010
Como saber quem eu sou - Parte 2 :: Rosemeire Zago ::
Como voltar à nossa essência, a quem somos verdadeiramente? Como acreditar que essa pessoa, que convivo por anos, ou seja, eu mesmo, na realidade pouco tem a ver com quem penso ser? Não é simples descobrir quem somos. É um processo que pode levar anos, talvez uma vida inteira, pois sempre estamos mudando, evoluindo, e que bom!
Podemos começar reconhecendo e aceitando as emoções e sentimentos negativos que há dentro de nós, para só depois mudar o que nos faz sofrer. Um caminho muitas vezes árduo, que exige paciência, persistência e, acima de tudo, muita compreensão para conosco. O sofrimento está aí, latejante, presente, vivo, que nos faz querer sair correndo a cada novo problema que surge. O desânimo e desespero se fazem presentes. Mas fugir, reprimir, negar, só faz tudo ficar mais profundo e intenso dentro de nós.
Comece se perguntando quais são os sentimentos que têm sentido nos últimos meses ou anos. Quais são eles? Escreva um por um. Esse passo é importante para que consiga identificá-los. Essa confrontação honesta com o que sente e lhe faz sofrer pode ser o começo de sua libertação desses mesmos sentimentos.
É preciso entender que muitas vezes o conflito que parece advir do externo, na verdade, é apenas o reflexo daquilo que está bem dentro de nós, mas como está bem escondido há anos, sentimos dificuldade em identificá-lo. E assim, muitos de nós continuamos a nos enganar e a sofrer.
Tudo aquilo que sentimos pode ser transformado quando o reconhecemos sem medos ou fugas.
O passo mais importante é esse: aprender a identificar cada sentimento, faça isso todos os dias. Depois exercite identificar a causa, que também não é simples, requer acima de tudo, persistência. Pergunte-se: "o que estou sentindo?" Depois de ouvir a resposta, pergunte: "o que me faz sentir isso?" E ouça a resposta. Isso o levará cada vez mais perto da pessoa que você é.
Culpar os outros, seja este quem for, por aquilo que tem passado ou sentido, nada contribuirá para mudar, por isso é preciso se responsabilizar pela própria mudança, sem esperar que outras pessoas mudem, isso é responsabilidade de cada um, e ninguém pode fazer isso pelo outro. A sua mudança depende exclusivamente de você; a mudança do outro, depende dele. Sim, em alguns momentos temos que aprender a lidar com a sensação de impotência, decepção e frustração que a vida nos coloca. Nem tudo é perfeito, mas se olharmos tudo como aprendizado, teremos outra percepção dos acontecimentos e em conseqüência, menos sofrimento.
Comece a perceber quais situações estão lhe deixando insatisfeito, desesperado, doente. O enfrentamento desses problemas lhe proporcionará uma maior percepção de sua própria capacidade de superá-los.
O autoconhecimento não o faz isento de sentimentos negativos ou sofrimento, mas pode fazer com que lide de uma maneira muito mais saudável com os mesmos. Conforme se conhecer mais e mais, não deixará de ficar triste, chorar, mas quando isso acontecer não lhe provocará mais desespero como provavelmente acontece, haverá muito mais controle e entendimento das possíveis causas, pois estará aprendendo a identificá-las.
É preciso lembrar ainda, que por mais que as pessoas desejem muito ser feliz, a maioria sente dificuldade em se permitir, como se não se sentissem merecedoras e, inconscientemente, acabam por se boicotar em mudar o que é preciso, permanecendo no mesmo padrão durante anos, ainda que à custa de muito sofrimento e dor.
Nunca abandone o desejo de ser feliz, mas para isso é preciso se permitir, sem carregar a sensação de estar fazendo algo errado. Busque sua própria evolução, pois cada um de nós, e ninguém mais, é responsável pelo próprio crescimento.
Evite a todo custo permanecer rígido em crenças, valores, que um dia lhe foram ensinados e vivenciados como se fossem seus, pois na maior parte das vezes eles não lhes pertencem. Quanto mais conseguir identificar o que aprendeu e descartar, libertar ou mudar aquilo que não lhe serve, mais estará perto de quem você é verdadeiramente.
Exercite a flexibilidade, estar aberto a novos valores, deixar fluir seus sentimentos e tudo aquilo que está dentro de você com a naturalidade que o processo exige. Seja verdadeiro e honesto consigo mesmo, como espera que outras pessoas sejam com você.
Neste instante, procure dentro de você quais são seus verdadeiros desejos. Vá lá no fundo, vasculhe tudo, que os encontrará. Não é um caminho fácil, mas quem disse que deveria ser?
Por que assumimos tantos compromissos com outras pessoas e raramente nos comprometemos com nós mesmos? Sabe aquelas atitudes que espera dos outros, mas que raramente você dá a si mesmo? Comece por aí, sendo tão amoroso, compreensivo, carinhoso, leal, honesto, comprometido consigo mesmo, da mesma maneira que é com outras pessoas.
Esse é apenas um dos caminhos para chegar a seu verdadeiro eu, mas no decorrer do processo irá se surpreender com outras maneiras de se conhecer cada dia mais. Afinal, autoconhecimento não tem fim, é algo que devemos cultivar eternamente. Por isso, não importa quando começa, o importante é aprender a se ouvir e acima de tudo, se respeitar. Caso tenha dificuldade nesse processo, procure ajuda de um psicólogo de sua confiança, ele com certeza lhe ajudará.
Podemos começar reconhecendo e aceitando as emoções e sentimentos negativos que há dentro de nós, para só depois mudar o que nos faz sofrer. Um caminho muitas vezes árduo, que exige paciência, persistência e, acima de tudo, muita compreensão para conosco. O sofrimento está aí, latejante, presente, vivo, que nos faz querer sair correndo a cada novo problema que surge. O desânimo e desespero se fazem presentes. Mas fugir, reprimir, negar, só faz tudo ficar mais profundo e intenso dentro de nós.
Comece se perguntando quais são os sentimentos que têm sentido nos últimos meses ou anos. Quais são eles? Escreva um por um. Esse passo é importante para que consiga identificá-los. Essa confrontação honesta com o que sente e lhe faz sofrer pode ser o começo de sua libertação desses mesmos sentimentos.
É preciso entender que muitas vezes o conflito que parece advir do externo, na verdade, é apenas o reflexo daquilo que está bem dentro de nós, mas como está bem escondido há anos, sentimos dificuldade em identificá-lo. E assim, muitos de nós continuamos a nos enganar e a sofrer.
Tudo aquilo que sentimos pode ser transformado quando o reconhecemos sem medos ou fugas.
O passo mais importante é esse: aprender a identificar cada sentimento, faça isso todos os dias. Depois exercite identificar a causa, que também não é simples, requer acima de tudo, persistência. Pergunte-se: "o que estou sentindo?" Depois de ouvir a resposta, pergunte: "o que me faz sentir isso?" E ouça a resposta. Isso o levará cada vez mais perto da pessoa que você é.
Culpar os outros, seja este quem for, por aquilo que tem passado ou sentido, nada contribuirá para mudar, por isso é preciso se responsabilizar pela própria mudança, sem esperar que outras pessoas mudem, isso é responsabilidade de cada um, e ninguém pode fazer isso pelo outro. A sua mudança depende exclusivamente de você; a mudança do outro, depende dele. Sim, em alguns momentos temos que aprender a lidar com a sensação de impotência, decepção e frustração que a vida nos coloca. Nem tudo é perfeito, mas se olharmos tudo como aprendizado, teremos outra percepção dos acontecimentos e em conseqüência, menos sofrimento.
Comece a perceber quais situações estão lhe deixando insatisfeito, desesperado, doente. O enfrentamento desses problemas lhe proporcionará uma maior percepção de sua própria capacidade de superá-los.
O autoconhecimento não o faz isento de sentimentos negativos ou sofrimento, mas pode fazer com que lide de uma maneira muito mais saudável com os mesmos. Conforme se conhecer mais e mais, não deixará de ficar triste, chorar, mas quando isso acontecer não lhe provocará mais desespero como provavelmente acontece, haverá muito mais controle e entendimento das possíveis causas, pois estará aprendendo a identificá-las.
É preciso lembrar ainda, que por mais que as pessoas desejem muito ser feliz, a maioria sente dificuldade em se permitir, como se não se sentissem merecedoras e, inconscientemente, acabam por se boicotar em mudar o que é preciso, permanecendo no mesmo padrão durante anos, ainda que à custa de muito sofrimento e dor.
Nunca abandone o desejo de ser feliz, mas para isso é preciso se permitir, sem carregar a sensação de estar fazendo algo errado. Busque sua própria evolução, pois cada um de nós, e ninguém mais, é responsável pelo próprio crescimento.
Evite a todo custo permanecer rígido em crenças, valores, que um dia lhe foram ensinados e vivenciados como se fossem seus, pois na maior parte das vezes eles não lhes pertencem. Quanto mais conseguir identificar o que aprendeu e descartar, libertar ou mudar aquilo que não lhe serve, mais estará perto de quem você é verdadeiramente.
Exercite a flexibilidade, estar aberto a novos valores, deixar fluir seus sentimentos e tudo aquilo que está dentro de você com a naturalidade que o processo exige. Seja verdadeiro e honesto consigo mesmo, como espera que outras pessoas sejam com você.
Neste instante, procure dentro de você quais são seus verdadeiros desejos. Vá lá no fundo, vasculhe tudo, que os encontrará. Não é um caminho fácil, mas quem disse que deveria ser?
Por que assumimos tantos compromissos com outras pessoas e raramente nos comprometemos com nós mesmos? Sabe aquelas atitudes que espera dos outros, mas que raramente você dá a si mesmo? Comece por aí, sendo tão amoroso, compreensivo, carinhoso, leal, honesto, comprometido consigo mesmo, da mesma maneira que é com outras pessoas.
Esse é apenas um dos caminhos para chegar a seu verdadeiro eu, mas no decorrer do processo irá se surpreender com outras maneiras de se conhecer cada dia mais. Afinal, autoconhecimento não tem fim, é algo que devemos cultivar eternamente. Por isso, não importa quando começa, o importante é aprender a se ouvir e acima de tudo, se respeitar. Caso tenha dificuldade nesse processo, procure ajuda de um psicólogo de sua confiança, ele com certeza lhe ajudará.
Efeito Dominó por El Morya Luz da Consciência - nucleo.elmorya@veragodoy.com
Todos nós recebemos do universo "sinais" acerca dos padrões que repetimos e que causam sofrimentos. Lembramos da frase mais pronunciada por psicólogos e Terapeutas: "fique no coração... faça o que o seu coração pede!" E, questionamos: quando faço isso, sou mal interpretado.
Porém, sabemos também que se não agirmos a nosso favor, enfrentaremos mais dissabores. Isso causa muita polêmica e discussão, porque muitos entendem "fazer o que o coração pede" como "egoísmo" e outros aproveitam a chance agindo de forma insincera, usando essa colocação em proveito próprio. A história do sutra chamada: A insensatez e a estupidez dos tolos, conta:
Havia, certa vez, um homem que se irritava com facilidade. Um dia, dois outros homens estavam conversando a respeito do homem irritadiço, em frente à casa onde ele vivia. Um dizia ao outro: "Ele é um belo homem, mas é impaciente demais; tem um temperamento explosivo e se zanga rapidamente". O homem irritadiço, ouvindo a observação, irrompeu da casa e atacou os dois amigos, batendo, chutando e magoando-os.
"Este fato nos ensina que quando um sábio é advertido sobre seus erros, refletirá sobre isso e melhorará sua conduta. Quando, entretanto, um insensato tem sua má conduta apontada, não somente desprezará o aviso, como também continuará a repetir o mesmo erro".
Usar o caminho do discernimento é a chave. É preciso "aprender a ouvir os sinais", sermos observadores de nós mesmos. A sabedoria (a de alma, não o conhecimento) nos ajuda a desenvolver a humildade, atributo do 2º Raio dourado do Amor-Sabedoria. O Mestre Confúcio, Chohan do 2º Raio nos alerta para os cuidados que devemos ter na nossa vida em relação aos "ataques inimigos", como ele denomina as formas-pensamentos e as más companhias, que são desastrosos para a nossa vida espiritual, tirando-nos a faculdade de discernir e fomentando o orgulho.
A pessoa sensata, equilibrada e humilde reconhece com facilidade onde estão suas fragilidades e dificuldades, abrindo espaço para novas oportunidades, novas parcerias, e uma jornada com muito mais qualidade, material e espiritual. Essas qualidades eliminam definitivamente de nossas vidas o Efeito dominó, pois, para sairmos de padrões de sofrimento que se repetem na vida, precisamos antes reconhecê-los, enfrentá-los, para depois, ultrapassá-los.
Para reconhecer, precisamos ser humildes. Para enfrentar, necessitamos de coragem, e, para ultrapassar, temos que ter fé, equilíbrio e sermos sensatos, pois, as velhas tendências não somem de uma hora para outra, apenas porque as reconhecemos e enfrentamos, pois, já viraram hábitos instalados. O termo insensatez significa falta de senso e desequilíbrio.
O insensato não consegue perceber o grau de sofrimento dele próprio, pois, mergulha na falta de humildade, na arrogância e no orgulho. Geralmente, são pessoas que tomam atitudes na vida "de acordo com as companhias que tem", pois, sem auto-estima precisam ser aceitos pelo seu grupo e jamais aceitam uma opinião contrária que lhes desaponte.
Podemos ter consciência de um comportamento e não conseguir ou mesmo não saber como modificá-lo, pois, já se tornou um hábito e eles causam situações desagradáveis, trazendo dor e sofrimento desnecessários. Hábitos instalados são geradores de formas-pensamentos que atraem sempre as mesmas situações e entramos num círculo vicioso que nos paralisa, entorpece, ilude, e impede a evolução. Nos deixa estagnados no velho.
Quanta dificuldade evitaríamos enfrentando as más situações, com humildade. Só essa virtude nos auxilia a desmoronar as barreiras do ego, para enfrentarmos o efeito dominó de uma maneira aberta e consciente. Existem 3 virtudes no homem que o impedem de alcançar essas dádivas: a ignorância, a imprudência e a insensatez.
Com a mudança planetária, é urgente entendermos que uma reforma íntima deve originar-se da transformação profunda do Ser Humano. Reeducação não é tarefa fácil, nem rápida, pois, necessita de exercício constante. A chama Dourada do Amor-Sabedoria pode nos auxiliar muito através da virtude do discernimento a reconhecer, enfrentar e ultrapassar todos os padrões repetitivos que trazemos. Quando sofremos, ficamos mais próximos de nossa alma. O sofrimento significa que algo está errado, pedindo para ser encarado e transmutado.
Olhe para isso como oportunidade de entrar em contato com sua alma, conhecê-la profundamente, elevar sua consciência e alcançar a paz.
VERA GODOY
Aceitação :: Rubia A. Dantés ::
As coisas não estavam fluindo como eu esperava em determinada situação, e... segundo a minha visão do que deveria acontecer em determinado tempo, eu diria que as coisas não estavam "dando certo".
Fazia Ho'oponopono e nada mudava... Até que uma noite, lendo o livro "As sete leis espirituais do sucesso" li sobre a aceitação... e aquilo serviu como uma luva, era tudo que eu precisava ouvir.
"Hoje aceitarei pessoas, situações, circunstâncias, todos os fatos como eles se manifestarem". Saber que o momento é como deve ser. Dizer a si mesmo: "minha aceitação será total e completa; verei as coisas como são no momento em que ocorrerem e não como eu gostaria que fossem".
... uma ficha caiu... o "não estar dando certo" era o meu julgamento sobre a situação, um julgamento que poderia ser baseado em memórias equivocadas... e esse julgamento não estava dando espaço para nenhuma outra possibilidade além daquela que eu esperava... eu estava resistindo a tudo que não fosse aquilo.
Aceitei o momento... não resistindo ao presente, sabendo que tudo era como tinha que ser e que as coisas poderia estar dando certo... e eu que não estava percebendo. Me lembrei que o nosso desejo da personalidade pode não ser exatamente o que é o desejo da nossa Alma... e, mesmo que em alguns casos fosse, o nosso tempo é muito diferente do tempo natural... e com a nossa pressa... acabamos limitando a ação do Universo, querendo que tudo chegue a tempo e a hora... e quando não chega, logo pensamos que "não está dando certo", criamos resistência e com isso nos desligamos do fluxo natural.
Enfim... quando aceitei completamente a situação, fiquei calma, parece que saiu um peso enorme de dentro de mim que eu nem tinha percebido como estava me afetando.
Quando fazemos Ho'oponopono, somos inspirados a fazer determinada coisa ou somos levados ao que precisamos no momento... Entendi que a Divindade me guiou para ler sobre a aceitação para me mostrar algo que precisava naquela hora.
Alguns dias depois, as coisas fluíram e se manifestaram naquela situação da forma mais perfeita... sem esforço e com leveza... que nem em meus planos mais perfeitos eu poderia imaginar...
Muitas vezes, acreditamos que as coisas só acontecem se percorrerem determinados caminhos, e que leva um tempo certo para que elas aconteçam. Aprendemos assim... mas, para o Grande Mistério não existem limites nem condições.
Julgamos o tempo todo os acontecimentos tendo como referência as nossas experiências passadas, baseadas no que é conhecido, e com isso fechamos a porta para o novo... para o desconhecido.
Quando tomamos para nós a escolha de fazer as coisas do nosso modo, abrimos mão de todas as outras possibilidades, porque limitamos a ação do Universo, quando resistimos ao que Ele nos traz, se aquilo não se encaixa nos nossos planos.
O que chamamos "Milagre" pode fazer parte do nosso dia-a-dia quando estamos em sintonia com o que é natural e simples e podemos nos surpreender com coisas que pareciam impossíveis de acontecer, naturalmente acontecem em um tempo que nem cabe na nossa imaginação...
Aceitar o nosso momento presente é uma chave preciosa... só assim podemos transformar o que é para ser transformado e perceber o que está perfeito como é...
Fazia Ho'oponopono e nada mudava... Até que uma noite, lendo o livro "As sete leis espirituais do sucesso" li sobre a aceitação... e aquilo serviu como uma luva, era tudo que eu precisava ouvir.
"Hoje aceitarei pessoas, situações, circunstâncias, todos os fatos como eles se manifestarem". Saber que o momento é como deve ser. Dizer a si mesmo: "minha aceitação será total e completa; verei as coisas como são no momento em que ocorrerem e não como eu gostaria que fossem".
... uma ficha caiu... o "não estar dando certo" era o meu julgamento sobre a situação, um julgamento que poderia ser baseado em memórias equivocadas... e esse julgamento não estava dando espaço para nenhuma outra possibilidade além daquela que eu esperava... eu estava resistindo a tudo que não fosse aquilo.
Aceitei o momento... não resistindo ao presente, sabendo que tudo era como tinha que ser e que as coisas poderia estar dando certo... e eu que não estava percebendo. Me lembrei que o nosso desejo da personalidade pode não ser exatamente o que é o desejo da nossa Alma... e, mesmo que em alguns casos fosse, o nosso tempo é muito diferente do tempo natural... e com a nossa pressa... acabamos limitando a ação do Universo, querendo que tudo chegue a tempo e a hora... e quando não chega, logo pensamos que "não está dando certo", criamos resistência e com isso nos desligamos do fluxo natural.
Enfim... quando aceitei completamente a situação, fiquei calma, parece que saiu um peso enorme de dentro de mim que eu nem tinha percebido como estava me afetando.
Quando fazemos Ho'oponopono, somos inspirados a fazer determinada coisa ou somos levados ao que precisamos no momento... Entendi que a Divindade me guiou para ler sobre a aceitação para me mostrar algo que precisava naquela hora.
Alguns dias depois, as coisas fluíram e se manifestaram naquela situação da forma mais perfeita... sem esforço e com leveza... que nem em meus planos mais perfeitos eu poderia imaginar...
Muitas vezes, acreditamos que as coisas só acontecem se percorrerem determinados caminhos, e que leva um tempo certo para que elas aconteçam. Aprendemos assim... mas, para o Grande Mistério não existem limites nem condições.
Julgamos o tempo todo os acontecimentos tendo como referência as nossas experiências passadas, baseadas no que é conhecido, e com isso fechamos a porta para o novo... para o desconhecido.
Quando tomamos para nós a escolha de fazer as coisas do nosso modo, abrimos mão de todas as outras possibilidades, porque limitamos a ação do Universo, quando resistimos ao que Ele nos traz, se aquilo não se encaixa nos nossos planos.
O que chamamos "Milagre" pode fazer parte do nosso dia-a-dia quando estamos em sintonia com o que é natural e simples e podemos nos surpreender com coisas que pareciam impossíveis de acontecer, naturalmente acontecem em um tempo que nem cabe na nossa imaginação...
Aceitar o nosso momento presente é uma chave preciosa... só assim podemos transformar o que é para ser transformado e perceber o que está perfeito como é...
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