quinta-feira, 2 de julho de 2009


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Amando Cada Dia
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Para se comunicar, primeiro você precisa aceitar a si mesmo como você é e que ser quem você é; é o suficiente.

Cada ser humano – cada pessoa viva- é muito valioso, um ser merecedor. Será valioso relembrar isso a si mesmo, particularmente nos momentos emocionais quando a informação a ser comunicada estiver colorida por suas necessidades pessoais. Relembre a si mesmo que a pessoa com quem está falando é valiosa, um ser humano merecedor – ainda que eles não estejam se comportando da maneira que você gostaria.

Como, em geral, as pessoas colocam coisas no caminho da comunicação, seria precioso tomar um tempo e fazer um esforço para criar um ambiente que permita algum nível de comunicação com outros.

- John-Roger
(De: Relacionamentos: Amor, casamento e espírito p 103-104).

Com base nesse texto começo minha reflexão dessa semana.
Existem pessoas que são como desafios na minha vida. Como se o convívio com elas não fosse obrigatório, mas necessário para que eu me torne alguém melhor do que sou. São pessoas que teoricamente deveriam de me deixar alerta sobre meus comportamentos e como agir. Mas isso nem sempre acontece. São pessoas que a minha linguagem, a minha comunicação não atinge, não toca e isso é no mínimo incomodo. Ainda não sei bem como agir, como me proteger do que elas emanam para mim. Ainda insisto no comportamento de não aceitar quem elas são e tentar ajudá-las à todo custo. Ainda me incomodam como agem e pensam. Como se a ingenuidade brotasse do meu âmago com a esperança de que um dia elas percebam quão destruidores são seus comportamentos, perante o mundo, mas principalmente perante elas mesmas. Muitas vezes, inúmeras vezes entro num turbilhão de energias, de ações, de desconhecimento justamente pelo convívio frequente que tenho com elas. E é angustiante. É como uma falta de ar eterna onde estou enclausurada presa dentro dos meus maiores males. Como se eu tentasse em vão me libertar dos meus próprios tentáculos. Nesse momento eu não consigo pensar em nada, não consigo ser ninguém. E cada dia, cada segundo que passa eu me perco de mim mesma. Ainda não sei se não estou forte e definida o suficiente para permanecer em mim ou se realmente a influência dessas pessoas me leva de mim. E o que fazer? Se afastar? Se trabalhar mais? Realmente ainda não sei, só percebo que minha busca pela minha essência apenas começou e se não quero me distrair pelos horrores externos, preciso mergulhar cada dia mais profundamente dentro de mim. Até, em fim, encontrar o equilíbrio, o amor, a força e a estabilidade suficientes para saber separar o outro de mim, o horror da verdade, o amor do medo.